Escudo da bandeira ribeirãopretana é homenagem à Santos Dumont
Escudo da bandeira ribeirãopretana é homenagem à Santos Dumont

Escudo da bandeira ribeirãopretana é homenagem à Santos Dumont

No brasão de armas da flâmula existe a frase "Bandeirantium Ager" (terra de bandeirante), mas de acordo com a Câmara Municipal, nenhum bandeirante passou pela cidade

Ribeirão Preto tem sido pesquisada e diversas descobertas são diariamente encontradas. O escudo da bandeira ribeirãopretana, por exemplo, foi uma homenagem ao invertor Alberto Santos Dumont. Na flâmula existe a frase “Bandeirantium Ager”, o que significa "terra de bandeirante", mas de acordo com a Câmara Municipal, baseado no livro "Ribeirão Preto: da Figueira a Barra do Retiro", de José Antônio Lages, nenhum bandeirante se quer passou pela cidade.

Brasão de Ribeirão Preto

De acordo com o processo 02.91.028271.0, elaborado e publicado em 1991, o escudo do brasão da bandeira de Ribeirão Preto possui vários significados. Na legislação municipal consta que as cores fundamentais do brasão simbolizam a justiça, zelo, lealdade e o sentimento religioso, com uma águia que representa o poder da vitória e da prosperidade, o que lembra e evoca a ascensão da contribuição técnica de Alberto Santos Dumont.

No peito da ave, existe um escudete vermelho, que simboliza a valentia, a nobreza e a generosidade, tendo no centro um Gibão de couro, que representa a proteção do vaqueiro no trabalho da primeira atividade econômica da região e nas garras, uma escopeta, arma de defesa e caça, e um instrumento análogo a uma picareta, usado na região das minas auríferas para desbastar os blocos de terra-ferro-ouro.

O verde na bandeira simboliza a esperança da riqueza agrícola, com duas faixas onduladas em prata que simbolizam a equidade, justiça e pureza e o blau (azul), as quais representam os rios Pardo e Mogi e os ribeirões Preto e Retiro, que circundam o antigo patrimônio de São Sebastião.

Acima do escudo uma tradicional Coroa Mural de prata, com oito torres, onde se vê somente cinco, por força da perspectiva do desenho, que é o símbolo privativo das cidades que outrora eram fortificadas contra os inimigos e representavam o domínio feudal. O escudo em azul traz uma tradição guerreira, representando o mártir padroeiro São Sebastião, na fé e inspiração religiosa dos primeiros povoadores da região.

Os ramos laterais de café frutados lembram a poderosa riqueza agrícola, produto que trouxe vários imigrantes e inúmeras benfeitorias à região, fazendo com que o escudo fique apoiado e sustentado em seus ramos.

Os Bandeirantes e o caminho de Goiás

Em busca de índios, para serem vendidos como escravos, e de ouro, grupos de homens originários da Vila de São Paulo de Piratininga (atual São Paulo), conhecidos como “paulistas” ou bandeirantes, começaram a desbravar o interior do Estado.

Chegavam de surpresa, atacavam as aldeias dos índios ou os chamavam para luta aberta nos descampados. Dispondo de armas de fogo e ajudados por outros índios, seus aliados, prenderam milhares de índios Caiapós, obrigando as populações remanescentes a deixarem esta região.

Os bandeirantes passavam pelo trajeto localizado nos municípios de Mogi Mirim e Casa Branca, próximos de Cajuru e de Batatais.


Foto: Arquivo Revide

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