Mais de 3 mil estrangeiros pediram autorização para trabalhar em Ribeirão

Mais de 3 mil estrangeiros pediram autorização para trabalhar em Ribeirão

Os números são do Observatório das Migrações, do Ministério do Trabalho, e os dados são considerados desde 2000

Por ano, em média de 300 estrangeiros entram com o pedido de registro de trabalho em Ribeirão Preto no Ministério do Trabalho, de acordo com números do Observatório de Migrações Internacionais, do próprio ministério. Os números fazem parte do Cadastro de Registros de Estrangeiros (Sincre).

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E é gente de vários lugares do mundo, que vão desde os vizinhos Colômbia e Argentina, até do Cazaquistão e as Filipinas. Em 2014, ano com os registros mais recentes no banco de dados do Sincre, foram realizados 371 pedidos para emissão do documento de que residiam no município. E o país natal de mais pessoas que pretendiam morar em Ribeirão era justamente a Colômbia, com 45 pedidos.

Os norte-americanos também demonstraram bastante interesse de trabalhar em Ribeirão, já que foram 41 pedidos de pessoas provenientes daquele país. Também houve requisições de registro de trabalho de países como China e Benin, ambos com 25 pedidos. Já as solicitações de franceses chegaram a 26. Naquele ano, cidadãos de 61 países fizeram o pedido.

Desde o ano 200, quando os dados começaram a ser disponibilizados no site do Ministério do Trabalho, houve mais de 3.153 pedidos de autorização do trabalho formal para estrangeiros no município.

O boom foi no ano de 2009, primeiro ano após a crise econômica internacional, quando foram feitos 248 registros, quase 100 pedidos a mais do que no ano anterior. O ano com mais pedidos de permissão de trabalho de estrangeiros em Ribeirão Preto foi 2012, com 397 pedidos.

De acordo com o relatório da Coordenação Geral de Imigração (CGig), referente ao primeiro trimestre de 2017, o perfil dos imigrantes que pedem autorização para trabalhar no Brasil são homens (88% do total), entre 35 e 49 anos de idade (47%), com o ensino superior completo (61%), principalmente ligados as áreas da pesquisa (60%).

 


Foto: divulgação - ONU

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