Justiça indefere pedido de Dárcy para substituição de prisão por outras medidas cautelares
Ex-prefeita de Ribeirão Preto pediu a revogação da prisão preventiva alegando que delator mentiu
A ex-prefeita de Ribeirão Preto Dárcy Vera teve mais um pedido de revogação da prisão cautelar indeferido pela Justiça, nesta quarta-feira, 13. A defesa da ex-prefeita questiona a veracidade delação premiada do ex-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto Wagner Rodrigues.
A decisão do juiz da 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, Lúcio Alberto Enéas da Silva Ferreira, seguiu o parecer dos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo.
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A defesa de Dárcy Vera alegava que a prisão preventiva à qual está submetida desde maio deste ano foi motivada pela colaboração de Rodrigues acordada junto à promotoria e, por isso, pediu a substituição da prisão por outras medidas cautelares.
Porém, em seu despacho, o juiz considerou que “este não é o momento processual adequado para analisar a fundo o teor da delação premiada do corréu Wagner Rodrigues, pois somente na sentença é que será possível analisar o conteúdo e o valor probatório da referida delação”.
Na decisão, Silva Ferreira diz que a prisão preventiva da ex-prefeita ainda é necessária, como foi apontado pela manifestação do Ministério Público.
Fase final
O processo que a ex-prefeita Dárcy Vera responde, sobre suposto recebimento de propina para liberação dos honorários advocatícios da advogada Maria Zuely Librandi, está em fase final.
Após o término dos depoimentos dos réus, que se encerraram na terça-feira, 5, justamente com o interrogatório da ex-prefeita e da advogada, foi aberto o prazo para manifestação do Ministério Público e das defesas dos réus.
Foto: reprodução internet
