Mulheres que inspiram: Carol Ribeiro
Carol Ribeiro se encantou pelo universo da Arquitetura
Foi de forma lúdica, brincando de casinha, “construindo” casas com livros e caixas e, ainda, decorando esses espaços para que as bonecas pudessem “viver” melhor que Carol Ribeiro se encantou pelo universo da Arquitetura. A influência da mãe, Ana Virgínia Barreto Ribeiro, também tem que ser destacada. “Cresci vendo minha mãe pensar no projeto de nossa casa. Ela fez Artes Plásticas. Desenhava muito bem e eu adorava vê-la trabalhando. Quanto tinha sete anos, tive contato com uma arquiteta contratada para tirar esse sonho do papel. Eu participava das reuniões e ficava absolutamente fascinada. Meus pais tiveram uma oportunidade e acabaram vendendo o terreno. Compraram outro e, nele, eu fui a responsável por transformar aquele projeto, tão desejado, em realidade. Sim, a casa dos meus pais foi o meu primeiro trabalho. Foi um caminho natural para mim. Acredito que a arquitetura tenha me escolhido e não o contrário”, comenta.
Para Carol, o maior desafio da profissão é lidar com os desejos e com as expectativas dos clientes. “Hoje, as pessoas têm acesso a um turbilhão de imagens que despertam o desejo, mas que, muitas vezes, não são possíveis de viabilizar na prática. Nesse sentido, Arquitetura e Engenharia precisam andar de mãos dadas. É preciso ter critério e trabalhar com a verdade para evitar frustrações”, explica. Hoje, a arquiteta vivencia um capítulo especial na carreira. “Encerrei uma sociedade que durou 15 anos. Foi uma história linda e sou muito grata pelo que construímos. Neste momento, sinto que me conheço melhor e, em sintonia com a minha equipe, temos criado projetos incríveis, cheios de bossa, aconchego e funcionalidade”, revela.
Juntamente com a maturidade no trabalho, a arquiteta alcançou uma grande realização pessoal: ser mãe. “A Maria Clara é um milagre, que veio no tempo de Deus e chegou transformando a vida de todos. Ela nos mostra, todos os dias, que o tempo passa depressa e que temos inúmeros motivos para agradecer”, finaliza.
Quem me inspira...
“Nunca aceite o não antes de ter tentado tudo o que está ao seu alcance".
Ana Virgínia Barreto Ribeiro, mãe da Carol
Foto: Lidia Muradás
