Lojistas pedem adoção de atendimento "take out" em comércio não essencial de RP
Acirp pede agora que sistema de retirada de mercadorias em todas as lojas seja liberado, além do drive-thru

Lojistas pedem adoção de atendimento "take out" em comércio não essencial de RP

Após regulamentação de drive-thru, Acirp também quer atendimento de retirada de produtos nas lojas

A Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) informou que recorreu ao Ministério Público na tentativa de liberar a adoção do modelo "take out  (Pegue e leve) para os estabelecimentos comerciais de atividades consideradas não essenciais.

A entidade já havia feito a solicitação à Prefeitura, mas diante de uma indefinição até agora, decidiu procurar o órgão estadual. "A Acirp ainda aguarda um retorno do executivo municipal e reiterou o pedido em oficio enviado nesta segunda-feira, 11, mesma data em que o MP foi acionado", diz a nota da associação. 

A Prefeitura de Ribeirão Preto informou que, "segue o decreto do governo estadual, já que o município não pode ser menos restritivo que o Estado."

No dia 6 de maio, a Prefeitura de Ribeirão Preto regulamentou o sistema de drive-thru para todos os estabelecimentos do comércio. Começou a operar, nesta terça-feira, 12, drive-thru compartilhado do comércio de Ribeirão, na Esplanada do Theatro Pedro II, no centro. Os dias e horários de funcionamento serão de segunda à sexta, das 11h às 19h, e aos sábados, das 9h às 15h. A iniciativa de utilizar a esplanada foi do Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto (Sincovarp) e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Ribeirão (CDL). 

Ainda não é suficiente

A vice-presidente da Acirp, Sandra Brandani avalia que os comerciantes de Ribeirão ainda precisam de mais alternativas para não terem as vendas prejudicadas. “Entendemos que o drive-thru tem sua efetividade se muito bem coordenado e, principalmente, se os comerciantes se organizarem em seus quarteirões e delimitarem as vagas para retirada dos produtos, mas isso não é nem de longe suficiente", alegou. 

"Já argumentamos com a Prefeitura e com o coordenador do Grupo de Transição que a liberação da retirada de mercadorias, o chamado Take out, é o que traria de fato algum alento aos pequenos empreendedores, pois isso viabilizaria as compras nos bairros por parte dos consumidores que se deslocam a pé, de bicicleta e mesmo de ônibus,” completa a empresária e comerciante.

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Foto: Arquivo Revide

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