Agrishow está nos últimos preparativos para edição de 2016

Agrishow está nos últimos preparativos para edição de 2016

Diretor da feira afirma que o foco deste ano é agradar os ‘tomadores de decisão’ para geração de negócios

Os últimos preparativos para a Agrishow, que acontece entre os dias 25 e 29 de abril, em Ribeirão Preto, estão “bem tranquilos”, segundo o diretor da feira, José Danghesi. Ele explica que mesmo com a crise, a expectativa é que a edição deste ano seja no mínimo igual a realizada em 2015.

No ano passado, a Agrishow gerou mais de R$ 1,6 bilhão em negócios e atraiu aproximadamente 160 mil pessoas. A meta é manter o patamar. “Nós sempre pensamos em trazer soluções para o setor, porque a Agrishow sempre teve característica de ter visitantes de muita qualidade, que são os tomadores de decisão das grandes empresas, e por isso temos que ter um cuidado especial com eles”, afirma Danghesi.

Para manter a qualidade, a feira apostou na melhoria da infraestrutura para o evento, segundo o diretor, a melhor já realizada, já que algumas ruas e acessos a estandes foram asfaltados, o que já era planejado há alguns anos e permitiu a criação de novas formas de transporte dentro do recinto para expositores e visitantes.

“Os investimentos aqui dentro foram maiores do que em 2014 e 2015 somados, o que vai na contramão da história. Isso tornou possível realizar um sonho, que era ter um transporte interno, um trenzinho. Isso não é lazer, é um serviço”, destaca o diretor.

Além do trenzinho, existe a expectativa de estejam disponíveis bicicletas para locomoção dentro do espaço. “É o primeiro ano, portanto uma experiência. Era um serviço que há muito queríamos fazer e precisamos de pôr em prática toda essa infraestrutura”, completa.

Apesar da crise

Mesmo com o cenário econômico desfavorável, Danghesi aponta que o foco da Agrishow são as indústrias de máquinas, tratores e bancos para financiamento, com leque ampliado para este ano, já que três novos bancos aderiram a feira, pois praticamente não sentiram os últimos efeitos da crise e estão em peso, revela.

Entretanto, alguns setores, apontados como secundários, tais como a aviação, pneus e ferramentas manuais diminuíram a participação na feira, embora ainda estejam ocupando espaços, só que menores do em outros anos.

“Tivemos problemas com a confirmação de expositores até ontem. Paramos porque não dá mais tempo, hoje é praticamente a véspera. O que está aqui é o retrato da realidade, que tivemos que apresentar soluções. Acredito se houvesse mais um mês, muita gente poderia desistir, mas também muitos iriam se apresentar para participar, e teremos que arrumar algum jeito para isso, porque se ele quer expor, ele vai expor”, conclui Danghesi.
 

Foto: Leonardo Santos

 

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