Assembleia de Economia Solidária aprova carta a candidatos a prefeito

Assembleia de Economia Solidária aprova carta a candidatos a prefeito

Palestrante informou que em São Carlos já existe um Conselho Municipal de Economia Solidária; mas há ainda muito desconhecimento

O Fórum de Economia Solidária realizou sua a 3ª Assembleia Municipal de Economia Solidária (Ecosol) e aprovou uma carta-compromisso que será apresentada aos candidatos a prefeito de Ribeirão Preto, para que eles se comprometam a implantar ações de economia solidária. O evento reuniu membros de coletivos e movimentos sociais no Salão Nobre da Câmara Municipal.

A programação incluiu duas palestras e cinco oficinas temáticas. A vereadora Gláucia Berenice (PSDB), presidente do Fórum e organizadora do evento destacou o objetivo do encontro e a importância da construção coletiva de uma política de Ecosol e a necessidade de apresentar uma carta compromisso aos candidatos a prefeito de Ribeirão. “É uma alternativa de inclusão social que merece se tornar uma prioridade permanente em Ribeirão Preto”, declarou.

Os palestrantes do evento foram o professor aposentado e ex-membro da coordenação da Incubadora de Cooperativas Populares da Ufscar, Ioshiaqui Shimbo, e o diretor presidente da Unisol Brasil, Leonardo Pinho.

Shimbo descreveu o desenvolvimento da economia solidária em São Carlos, onde já existe até o Conselho Municipal de Economia Solidária. Segundo ele, ainda é grande o desconhecimento do que seja essa alternativa de trabalho e renda. “Às vezes, pratica-se a economia solidária e não se sabe que está praticando”, concluiu.

O palestrante propôs aos participantes a composição de uma comissão para trabalhar na proposta de formação de pessoas em economia solidária, no formato de um curso e outros eventos.

Pinho falou sobre a construção coletiva dos projetos que é a “grande estratégia” para conquistar espaços, tendo em vista as restrições na utilização do espaço público que incluem a cobrança de taxas. “O que está em jogo é a Ecosol, mas também o direito ao espaço público”, sintetizou.

Ele citou casos em que foram suspensas as cobranças após comprovar os benefícios coletivos dos eventos, incluindo a preservação do meio ambiente, evitando o que o palestrante chamou de “capitalização do espaço público”.

 

Foto: Divulgação


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