Melhor Corretora concilia trabalho e maternidade
Mesmo após tornar-se corretora autônoma, para ter tempo de qualidade com o filho, Carol Ares seguiu impactando o mercado

Melhor Corretora concilia trabalho e maternidade

Formada em Relações Internacionais e Comércio Exterior, Carol se encontrou no mercado imobiliário e decidiu ser autônoma para ter mais tempo de qualidade com o filho

Com cinco anos de experiência no mercado imobiliário, Carol Ares, 33 anos, foi a premiada como Melhor Corretora do GID 2024. Autônoma, sua trajetória até chegar ao mercado foi peculiar.

 

Carol nasceu e morou em Recife (PE) até os 20 anos de idade, quando sua família, de origem paulistana, decidiu vir para Ribeirão Preto, onde tem parentes. Por aqui, ela formou-se em Relações Internacionais e Comércio Exterior pela Unaerp, em 2015, e tentou trabalhar na área, mas não se identificou com nenhuma das oportunidades que apareceram. Passou, então, um ano e meio trabalhando com turismo e foi morar um tempo em Londres (Inglaterra). Na volta, conheceu a corretora e atualmente broker da RE/MAX Elisa Cais, quando esta foi ver o apartamento que sua mãe estava colocando à venda. Através dela, conheceu Matheus Labate, também broker, que identificou em Carol um perfil de vendas ideal para o mercado imobiliário. Foi ele quem a convenceu a iniciar um estágio na rede.

 

Ela não demorou a se adaptar. “Vi como o mercado imobiliário é amplo e pode ser fascinante. Acabei me apaixonando”, conta Carol, que fez sua primeira venda, de um apartamento no Jardim Botânico, no primeiro mês de atuação. Com seis meses, já era top producer. “No primeiro ano, trabalhei muito minhas crenças limitantes em relação à profissão. Fiz treinamentos para além do que as imobiliárias oferecem. Aí veio a pandemia, em 2020, que em vez de prejudicar aqueceu o setor, porque as pessoas que passaram a trabalhar home office começaram a querer morar melhor”, lembra.

 

Turbulências

Dois fatos imprevistos fizeram Carol desacelerar com dois anos de atuação no mercado. Em 2021, seu pai faleceu vítima da covid-19. Três meses depois, ela conheceu o atual marido e engravidou. “Eu estava crescendo profissionalmente. Aí veio a vida me mostrar que a gente não controla nada”, comenta hoje. Apesar de não ter sido o momento planejado, ela se sentiu realizada com a gravidez, mas não conseguiu mais se dedicar ao trabalho como antes. Isso, aliado à decisão de ter mais tempo de qualidade com o filho, levaram-na a se tornar corretora autônoma. “Não tenho babá até hoje, então tento marcar todos os compromissos de trabalho para o período da tarde, quando meu filho está na escolinha. Se for indispensável marcar algo para a parte da manhã, quando fico com ele, aciono minha mãe ou minha sogra”, diz.

 

Hoje, Carol faz toda a divulgação dos produtos que trabalha em redes sociais, em seu site e portais da internet. Tem tido a sorte de atrair clientes que compreendem e respeitam seus horários e, em um meio tão competitivo, cultiva ótimas relações com parceiros do mercado. “Nunca atravessei ou desrespeitei ninguém e valorizo as parcerias. Também prezo muito a transparência e sou firme em meus princípios. Acho que as pessoas veem isso”, afirma. Carol acredita que também por isso foi bem votada no Prêmio GID. “Eu já estava me sentindo muito vencedora por estar entre os cinco finalistas. Ter sido premiada, mesmo tendo enfrentado turbulências, mostrou que tenho de confiar em meu potencial, continuar seguindo minha intuição, ser persistente e resiliente. Eu me encontrei como corretora, amo o que faço e cada dia aprendo mais com os meus clientes e com as negociações em que me envolvo. Vejo que tenho muito para crescer e fazer dentro da área”, conclui.


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