Cartão de crédito é o preferido dos consumidores de Ribeirão Preto
Em 2018, as vendas no cartão de crédito representaram 54% do total nas lojas pesquisadas

Cartão de crédito é o preferido dos consumidores de Ribeirão Preto

Forma de pagamento representou 54% das compras feitas no comércio da cidade em 2018

A maioria dos consumidores de Ribeirão Preto usa o cartão de crédito como forma de pagamento das compras no comércio, segundo levantamento do Sindicato do Comércio Varejista (Sincovarp). Em 2018, as vendas no cartão de crédito representaram 54% do total nas lojas pesquisadas.

Os pagamentos à vista somam 35% e os a prazo, com cheques pré-datados ou carnês, 10,85%. Na divisão por segmentos, o que teve mais pagamentos com cartão de crédito em 2018 foi o de cine/foto (61,31%). A modalidade à vista foi liderada por livraria/papelaria (55,21%). Já as vendas a prazo, com cheques pré-datados ou carnês, foram as mais realizadas no setor de eletrodomésticos (16,59%).

“Em dezembro, o percentual de vendas por meio do cartão de crédito sofreu uma leve redução, ficando abaixo da média anual, com incremento das vendas à vista, que ficaram acima da média anual. Esse movimento aponta para um comportamento do consumidor no sentido de antecipar pagamentos evitando a contratação de dívidas para 2019”, avalia o economista do Sincovarp, Marcelo Bosi Rodrigues.

Vendas em queda

O balanço anual do comércio de Ribeirão Preto ficou negativo em 2018, segundo o Sincovarp. Houve uma redução média de 1,74% nas vendas em comparação com 2017. É o que mostra a, realizada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e Região (SINCOVARP).

“Esse resultado aponta no sentido de um aprofundamento da crise econômica para o segmento, que vem sofrendo quedas sucessivas desde 2014”, explica Rodrigues, que é responsável pela pesquisa Movimento do Comércio.

Entre os nove setores pesquisados, todos apresentaram queda. O pior resultado foi livraria/papelaria (2,91%), seguido por cine/foto (2,60%), tecidos/enxoval (2,41%), ótica (2,40%), presentes (1,71%), eletrodomésticos (1,61%), vestuário (1,16%), calçados (0,67%) e móveis (0,23%).

Somente em janeiro e agosto os resultados foram positivos, nos demais meses houve queda, com destaque para maio, outubro e novembro, com resultados negativos superando os 3%.


Foto: Pixabay

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