Desemprego cresce em Ribeirão Preto, mas economistas veem desaceleração

Desemprego cresce em Ribeirão Preto, mas economistas veem desaceleração

Em setembro, dados apontam extinção de 117 vagas; ministro da Fazenda diz que em 2017 empregos voltarão a ser criados

O mercado de trabalho formal em Ribeirão Preto perdeu 117 vagas em setembro, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, que foi divulgado na última semana. Em todo o Brasil, 39,2 mil postos formais foram fechados no País no nono mês do ano.

Entre as 10 ocupações que mais contrataram no último mês estão a de vendedores para comércio varejista (576), faxineiro (438) e auxiliar de escritório (386), operador de telemarketing (310), assistente administrativo (222), servente de obras (201), alimentador de linha de produção (163), atendente de lanchonete (163), pedreiro (161) e operador de caixa (160).

De acordo com economistas da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace), os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam destruição de postos de trabalho em nível nacional e estadual em todos os meses de 2016, demonstrando a fragilidade da economia brasileira.

Ainda assim, eles indicam que os dados apresentados pelo Ministério do Trabalho sugerem que o mercado de trabalho nacional ainda não demonstra sinais explícitos de recuperação, mas ao menos sinalizam que as demissões têm ocorrido em ritmo menos intenso.

Já entre as 10 ocupações com mais demissões no período estão faxineiro (914), vendedor de comércio varejista (514), auxiliar de escritório (368), operador de telemarketing (205), servente de obras (192), assistente administrativo (190), operador de caixa (172), pedreiro (168), atendente de lanchonete (139) e porteiro (125).

Na última segunda-feira, 31, em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o crescimento econômico trará como “consequência natural e inevitável” a retomada do emprego, o que segundo ele, já deve ocorrer a partir de 2017.

“Existem diversas indicações de que teremos, de fato, a economia crescendo no próximo ano”, afirmou o ministro. Ele salientou que para isso é preciso haver reformas econômicas para a retomada do crescimento, como a aprovação do Projeto de Emenda à Constituição (PEC) do limite de gastos do orçamento do Governo Federal. “O Brasil precisa reformar a economia para que cresça e seja capaz de gerar empregos, gerar renda para a população e baixar a inflação”, concluiu.

Ocupações que mais contrataram em setembro (fonte: Ministério do Trabalho e Emprego):

- Vendedores de comércio varejista – 576
- Faxineiro – 438
- Auxiliar de escritório – 386
-Operador de telemarketing – 310
- Assistente administrativo – 222
- Servente de obras – 201
- Alimentador de linha de produção -163
- Atendente de lanchonete – 163
- Pedreiro – 161
- Operador de caixa – 160

Ocupações que mais demitiram em setembro (fonte: Ministério do Trabalho e Emprego):

- Faxineiro – 914
- Vendedor de comércio varejista – 514
- Auxiliar de escritório – 368
- Operador de telemarketing – 205
- Servente de obras – 192
- Assistente administrativo – 190
- operador de caixa – 172
- Pedreiro – 168
- Atendente de lanchonete – 139
- Porteiro – 135


Foto: Arquivo Revide

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