Dia dos Pais deve enxertar R$ 24,3 milhões no comércio de Ribeirão Preto
Dia dos Pais deve enxertar R$ 24,3 milhões no comércio de Ribeirão Preto

Dia dos Pais deve enxertar R$ 24,3 milhões no comércio de Ribeirão Preto

Segundo levantamento, 42% dos filhos pretendem comprar presentes para a data na cidade

A expectativa da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), aponta que 42% dos filhos ribeirãopretanos pretendem fazer compras de Dia dos Pais, que este ano será comemorado no dia 14 de agosto.

Estima-se que, em razão da data, quase R$ 24,3 milhões sejam enxertados no comércio do município nos dias que antecedem a comemoração. O levantamento, que entrevistou 682 pessoas, aponta que aqueles que pretendem presentear o pai gastarão, em média, R$ 107,95, mas a maioria das pessoas que responderam a pesquisa (40,6%) apontam que gastarão até R$ 100.

Ao todo, 22% dos filhos disseram que terão de diminuir os gastos nas compras na comparação com 2015, número menor dos que pretendem aumentar o valor do presente, que é 23%.

No resto do País, uma sondagem feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), apenas nas capitais, mostra que 38% consumidores não pretendem comprar presentes neste ano. Entre os principais motivos para não presentear estão a falta de dinheiro em razão do orçamento apertado e o fato de estar desempregado.

Entre as pessoas que pretendem presentear, o valor desembolsado com cada presente será, em média, de R$ 115,37, quantia inferior à apurada para o mesmo período de 2015, de R$ 119,83.

Entre os motivos para quem pretende gastar menos com o presente do Dia dos Pais, o principal é o desejo de economizar, cerca de 23,6% das respostas. Em segundo lugar aparece uma situação financeira ruim (20,8%), o aumento da inflação e economia estar instável (14,8%) e estar desempregado (11,5%).

O presidente da CNDL, Honório Pinheiro, acredita que a perspectiva negativa se deve à piora da economia, como o aumento do desemprego e a inflação ainda elevada, além do crédito mais restrito, que exercem forte impacto sobre o consumidor, obrigado a limitar seus gastos para organizar as finanças para pagar contas atrasadas, por exemplo.


Foto: Marcos Santos | USP Imagens

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