Em 2016, Ribeirão Preto passa de 100 mil empresas ativas
Em 2016, Ribeirão Preto passa de 100 mil empresas ativas

Em 2016, Ribeirão Preto passa de 100 mil empresas ativas

Ao todo, são mais de 102 mil empresas com cadastro ativo no município; especialista aponta que crise é momento de “busca por estabilidade”

Ribeirão Preto é o quarto município do Estado de São Paulo com mais empresas ativas, de acordo com o Empresômetro, do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), com números referentes a 23 de outubro de 2016. Mesmo assim, o município é o segundo no Estado que apresentou a maior desaceleração na abertura de novos negócios, ou manutenção de empresas, até o momento.

Ao todo, o Empresômetro aponta que existem 102.768 empresas em atividade em Ribeirão Preto – 8.333 a mais do que em 2015, um crescimento de 8,82% -, e a cidade é a 15ª do País com mais empresas ativas. São Paulo, com 1.778.939 empresas ativas, é o principal foco dos empresários, e apresentou aumento de 9,02%. Depois vem o Rio de Janeiro, com 783.219 empresas (11,35), Belo Horizonte com 371.227 empreendimentos (9,82%), Brasília, com 355.644 (10%) e Curitiba, com 306.603 estabelecimentos ativos (7,83%).

No Estado de São Paulo, Campinas é o segundo município com mais CNPJs em atividade – 155.564 -, o 11º no Brasil, depois aparece Guarulhos, com 125.639 empresas ativas, a 13ª no País – ambos municípios têm mais de 1 milhão de moradores.

Manter a empresa aberta na crise

O professor de administração de empresas Fernando Ortolani destaca que mesmo neste momento de crise econômica, para manter a sobrevivência do negócio, os empresários devem reduzir as despesas e buscar estabilidade.

“Do lado das despesas, reduzir a zero todo desperdício, renegociar prazos, cortar custos. Do lado da receita, analisar a possibilidade de diversificar a área de atuação, buscando mercados ainda estáveis ou com algum crescimento”, salienta o professor.

O que vem sendo seguido à risca pelos empresários. O Indicador de Demanda por Crédito da Micro e Pequena Empresa, do SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), recuou de 15,47 pontos para 12,04, na passagem de agosto para setembro, embora, na comparação anual, ante setembro de 2015, o índice tenha registrado uma leve melhora, indo de 11,11 pontos para os atuais 12,04.

Para o CNDL, o momento econômico tem deixando os empresários receosos em assumir novas dívidas, pois os empresários ainda têm incertezas sobre os rumos da economia. “Os empresários estão reticentes para assumir compromissos financeiros de longo prazo, já que a demanda do consumidor segue em baixa por conta da queda da renda e do aumento do desemprego”, aponta em nota, embora destaque que as micro e pequenas empresas têm mais facilidade para se mantiver com recursos próprios.


Foto: Julio Sian

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