Fevereiro registra alta de 134% na geração de empregos em Ribeirão Preto
Dados do Caged mostram que foram criadas 1.229 vagas no mês passado na cidade
A geração de empregos em Ribeirão Preto cresceu 134% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2018. Já em relação ao mês de janeiro, houve alta de 190%, segundo os dados divulgados na tarde desta segunda-feira, 25, pela Secretaria do Trabalho, do Ministério da Economia.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou que o saldo de empregos gerado em Ribeirão Preto foi de 1.229 vagas no mês passado, mais que o dobro do gerado em janeiro deste ano (424) e fevereiro de 2018 (524).
Com a recuperação, após um início de ano mais lento, Ribeirão Preto gerou 1.608 vagas de trabalho com carteira assinada no primeiro bimestre. Como em janeiro houve uma queda significativa de 67%, em relação ao primeiro bimestre do ano passado, a geração de empregos em 2019 está 13,3% menor.
Setores
Os setores da economia que contribuíram para o bom desempenho em fevereiro estão o de serviços, indústria e construção civil. Segundo o Caged, no primeiro trimestre deste ano, foram 1.478 empregos gerados pelo setor de serviços, 276 na indústria de transformação e 262 na construção.
Ribeirão Preto é a sexta cidade do Estado de São Paulo com a maior geração de empregos neste ano ainda segundo os dados do Caged. No ranking estadual, também se destacam Franca, em segundo lugar, com saldo de 3.731 vagas geradas, e Sertãozinho, com 1.613.
Em todo País, nos dois meses do ano, o saldo de geração de empregos formais chegou a 211.474. Nos 12 meses terminados em fevereiro, foram criados 575.226 postos de trabalho no Brasil. Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, há sinalização de “retomada consistente” do emprego no país.
“Nossa expectativa é de que essa retomada se mantenha nos próximos meses principalmente porque a economia vai bem. Esse número de empregos gerados no mês de fevereiro é uma demonstração de que as mudanças propostas – como flexibilidade, desburocratização, uma visão mais liberal da economia – passam confiança à economia real no processo de retomar as contrações”, explicou.
Foto: Arquivo/ Agência Brasil
