Geração de empregos começa o ano com redução de 67% em Ribeirão Preto
O setor que pesou na queda da geração de empregos foi o comércio, com o fechamento de 529 vagas

Geração de empregos começa o ano com redução de 67% em Ribeirão Preto

Mercado de trabalho formal abriu 424 vagas entre contratações e demissões; comércio puxou queda

O ano começou em ritmo lento para a geração de empregos formais em Ribeirão Preto. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), houve uma queda de 67% no saldo de vagas no mês passado, em relação a janeiro de 2018.

Foram 8.517 contratações com carteira assinada no mês passado na cidade e 8.093 desligamentos, o que gerou um saldo de 424 empregos, segundo o Ministério do Trabalho. Em janeiro de 2018, o saldo ficou em 1.299.

O setor que pesou na queda da geração de empregos foi o comércio, com o fechamento de 529 vagas. Já o de serviços ficou do lado oposto da balança, com a geração de 458 empregos formais no mês passado.

A indústria, com saldo de 255 vagas, e a construção civil, com 243 empregos gerados, foram os outros setores que contribuíram para que o desempenho não fosse ainda pior na cidade nesse começo de ano.

Em uma pesquisa divulgada no início desta semana, o Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e Região (Sincovarp) já havia apontado para o início de ano com ritmo mais lento no setor de comércio. Entre as empresas pesquisadas, 91,6% declararam que não alteraram seus quadros funcionais em janeiro, enquanto 6,3% demitiram e apenas 2,1% contrataram.

“É possível perceber que os ânimos da economia já estão mais otimistas, no entanto, ainda prevalece a cautela por parte dos agentes econômicos, tanto consumidores quanto empresários”, comenta o economista Marcelo Bosi Rodrigues.

Segundo ele, para Ribeirão Preto, as expectativas começaram a se tornar mais positivas e o cenário econômico parece menos ameaçador, o que deve trazer melhores resultados nos próximos meses.


Foto: Agência Brasil/ EBC

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