Greve dos bancários chega ao fim após 31 dias de paralisação
A primeira proposta de Fenaban que reajustava nossos salários em 6,5% foi apresentada no dia 29 de agosto.

Greve dos bancários chega ao fim após 31 dias de paralisação

Os trabalhadores terão reajuste salarial de 8% em 2016 mais um abono de R$ 3.500; dias parados não serão descontados

Após 30 dias, a greve dos bancários termina na noite desta quinta-feira, 6, em todo o país. Os funcionários de bancos privados e do Banco do Brasil aceitaram a proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que terão reajuste salarial de 8% para este ano, mais um abono de R$ 3.500. O Sindicato dos Bancários de Ribeirão Preto e Região também aceitou a proposta e as agências serão reabertas nesta sexta-feira, 7.

Para o ano que vem, a Fenaban aceitou repor integralmente a inflação (INPC/IBGE) mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas.

Segundo a Federação, o pagamento de abono será pago em até 10 dias após a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A proposta prevê, também pisos salariais, reajuste diferenciado, de 15%, especificamente para os valores do auxilio cesta alimentação e 13º cesta alimentação e, de 10% sobre valores de auxilio refeição e auxilio creche/babá.

Em relação aos dias parados durante a greve, a Fenaban informou que insistia na compensação de todos, sem prazo limite. O Comando Nacional dos Bancários conseguiu durante as negociações, o abono total dos dias parados.

Reivindicações

Os bancários reivindicam reajuste salarial de mais de 5%, como reposição da inflação do aumento real, PLR de três salários R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral, entre outras reivindicações.


Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

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