Inadimplência do consumidor em Ribeirão Preto aumentou em novembro, aponta pesquisa
Com a chegada do 13º salário e saques do FGTS, empresas preparam feirões de renegociação

Inadimplência do consumidor em Ribeirão Preto aumentou em novembro, aponta pesquisa

Apesar do mês abaixo da média, acumulado nos últimos 12 meses mostra retração de 5%

A inadimplência do consumidor de Ribeirão Preto aumentou 1% entre outubro e novembro de 2019, segundo levantamento da Boa Vista SPC. 

Já no valor acumulado, a inadimplência obteve queda de 5,5%, enquanto na comparação com o mesmo período do ano interior, o indicador cedeu 6,4%.

A queda na inadimplência local segue uma tendência mais acentuada do que a média nacional e estadual. No País, o índice retrocedeu  2,5%. No Estado, caiu 3,6%. 

O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas.

Oportunidade

Para os que integram o grupo dos inadimplentes, há a oportunidade de quitar as dívidas sem sair de casa. A versão on-line do Feirão Limpa Nome do Serasa Consumidor, startup e braço da Serasa Experian, foi prorrogada até dia 22 de dezembro.       

Até o momento, cerca de 1,5 milhão de consumidores já negociaram as dívidas que somam, aproximadamente, R$ 2 milhões em acordos fechados.  O número representa um crescimento de 263% em relação ao último feirão. 

As empresas participantes do Feirão são: Santander, Itaú, Recovery, Ativos, Net, Claro, Embatel, Anhaguera, Credsystem, Ipanema, Unopar, Sky, Nextel, Banco BMG, Digio, Hoepers, Porto Seguro, Tricard, Oi, Zema, Unic, Fama, Pitágoras, Uniderp, Unime. 

De acordo com o Serasa, quase metade de todos os acordos feitos tiveram de 81% a 98% do abatimento do valor da dívida. Para Lucas Lopes, gerente do Serasa Limpa Nome, a ampliação da duração do evento é resultado de um ótimo trabalho e também do engajamento das pessoas em pagarem suas dívidas. “Prorrogaremos o Feirão Serasa Limpa Nome por conta da grande busca das pessoas em quitar suas dívidas neste fim de ano. Muito desse movimento se deve ao pagamento do 13° salário, além do saque do FGTS que acaba de sair de 500 para 998 reais, impulsionando mais a renegociação”, afirma Lopes.  

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasi

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