A inflação no ano em Ribeirão Preto alcança 6,66%

A inflação no ano em Ribeirão Preto alcança 6,66%

Reajustes nos preços dos combustíveis foram os principais responsáveis pelo crescimento do IPC em outubro

A inflação em Ribeirão Preto neste ano já alcançou o simbólico número 6,66%, de acordo com o Índice de Preços aos Consumidor (IPC) da Associação Comercial e Industrial (Acirp). Em outubro, o índice cresceu 0,6%. Alta nos combustíveis foi a principal influencia no mês passado.

Quem levou para cima o IPC neste mês foram os aumentos na gasolina (8,8%) e no etanol (16,9%) – que devem continuar influentes no índice deste mês, já que os combustíveis já sofreram reajustes às vésperas do feriado. Apenas este item é responsável por 30% da elevação da inflação no décimo mês do ano.


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No geral, o setor de transportes foi o que mais impactou no crescimento dos gastos dos consumidores no município, já que ficou 1,7 % mais caro, já que os automóveis (0,4%) também ficaram mais caros. Em compensação, as passagens aéreas (-0,06%), foram os principais itens que não deixaram a inflação crescer mais na cidade.

Já os alimentos apresentaram crescimentos de acordo com a safra do produto e também sofreram intervenção cambial. E até resolução da Organização Mundial da Saúde (OMS), finterferiram nos preços dos produtos.

As frutas ficaram 2,8% mais caras em outubro, já os tubérculos, como cenoura, batata e cebola, ficaram 14,3% mais baratos, assim como o leite (-1,4%), o frango (-0,4%), e os derivados da carne (-0,9%), que após resolução da OMS, sobre malefícios causados a saúde quando consumidos excessivamente, apresentaram retração nos preços.

O arroz (3,6%), o feijão (0,9%), a carne bovina (1,3%) e o pão francês (0,9%) – este último devido a elevação do dólar – apresentaram aumento nos preços. As bebidas ficaram 1,2% mais caras, o que deve aumentar neste mês, já que o Estado de São Paulo aumentou a alíquota do ICMS delas em média em 20%, no início de novembro.

Os produtos monitorados, que são ligados ao setor de serviços, despachantes, atendimentos médicos particulares, advogados, escritórios de contabilidade, empresas de comunicação, ficaram 1,1% mais caros, alcançando a inflação no ano de 15,4%.

Revide On-line
Leonardo Santos
Fotos: Emater/MG e Arquivo Revide

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