Inverno deixa alimentos mais caros e pesa na inflação de junho
Inverno deixa alimento mais caro e pesa na inflação de junho

Inverno deixa alimentos mais caros e pesa na inflação de junho

Inflação no sexto mês do ano foi de 0,8% em Ribeirão Preto, o segundo maior patamar de 2016; Acumulado do primeiro semestre chega a 3,9%

A inflação em Ribeirão Preto no mês de junho foi de 0,8%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Associação Comercial e Industrial, divulgado nesta sexta-feira, 8. De acordo com o levantamento, a alta dos alimentos foi o principal influenciador do índice. Inflação acumulada no ano é de 3,9%, e nos últimos 12 meses chega a 7,6%.

No sexto mês do ano, os principais algozes do bolso dos ribeirãopretanos foram a escalada dos preços do feijão (18%, em média. A Conab aponta aumentos de até 90% no preço), mas o arroz (2%) não ficou longe, e também apresentou aumento. Além disso, o leite, em virtude da seca, efeito que prejudica as pastagens e dificulta o alimento das vacas, foi outro que encareceu (16%), assim como seus derivados (2%).

Batata (12,8%) e ovo (5,5%), também foram outros produtos da área da alimentação que apresentaram aumento no preço, o que tornou o almoço e o jantar fora de casa um pouco mais custoso (1,3%).

Outro setor que se destacou foi a saúde, com inflação de 5,6%, isso em razão dos reajustes dos planos de saúde, que foi de 13,5%. Habitação (0,2%), transportes (0,3%),  e despesas pessoais (0,2%), também ficaram mais caros.

Redução

Nem todos os itens, contudo, ficaram mais caros em junho. A carne bovina, por exemplo, ficou 1,74% mais em conta, assim como as bebidas não alcoólicas (-1,4%), e o pão francês, que não teve o preço alterado.

Segundo os economistas da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), a redução se deu em virtude da queda do dólar, que ficou 11% mais barato em junho, e influenciou na comercialização do trigo, que em maior parte, é importado.

Já os produtos monitorados, que são referentes a prestação de serviços, não passaram por grandes reajustes e nem por deflação no mês passado. Tais itens mantiveram a inflação acumulada nos últimos 12 meses em 9,1%, abaixo até da inflação oficial do período – que é parâmetro para mudanças nos preços.


Foto: Marcelo Camargo/ABr

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