Mesmo com pandemia, arrecadação de impostos em Ribeirão Preto cresce 38%

Mesmo com pandemia, arrecadação de impostos em Ribeirão Preto cresce 38%

Segundo Impostômetro, desde janeiro, moradores já pagaram R$ 932,1 milhões em impostos, contra R$ 675,7 milhões no mesmo período do ano passado

*Matéria atualizada às 10h15 do dia 31 de agosto para retificação no nome da Associação Comercial de São Paulo (ACSP)

Mesmo com a crise causada pela pandemia do novo coronavírus, que impactou no consumo e na geração de negócios, a arrecadação de impostos em Ribeirão Preto segue em alta neste ano.

Segundo a ferramenta Impostômetro, gerida pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), já foram arrecadados R$ 932,1 milhões de janeiro até este sábado, 29. Uma alta de 38% em relação ao mesmo período de 2019, quando os moradores da cidade pagaram R$ 675,7 milhões em impostos municipais, estaduais e federais.

Ribeirão vai na contramão do acontece no País. No Brasil, a arrecadação chegou à marca de R$ 1,3 trilhão neste sábado, uma redução de 18% em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo Alfredo Cotait, presidente da ACSP, existe previsão é que a arrecadação tributária brasileira poderá cair cerca de 26% neste ano, devido ao coronavírus. 

Previsão de queda

Ele explica que, no início do ano, a expectativa era a de arrecadar R$ 2,80 trilhões em impostos, porém, com os novos ajustes no Impostômetro da ACSP, feitos pelo Instituto brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) para que o painel refletisse a nova realidade tributária do país, a estimativa de arrecadação caiu para R$ 2,05 trilhões, 26% a menos do que o esperado. 

Para Cotait, o impacto da pandemia e das restrições à atividade econômica geram um cenário extremamente preocupante para as finanças públicas e para a sociedade como um todo. “Além da perda da arrecadação esperada, o Governo Federal vai precisar injetar um volume substancial de dinheiro na economia para que, tanto as empresas quanto as pessoas, possam sobreviver. Então, quanto mais demoradas forem as restrições e o isolamento, maior será o impacto negativo nas finanças públicas, nas empresas e na vida de muitas famílias”, conclui.


Foto: Arquivo/ Agência Brasil

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