Dados do Sincovarp indicam queda nas vendas em novembro

Dados do Sincovarp indicam queda nas vendas em novembro

Redução não interferiu no quadro de funcionários das empresas, segundo sindicato

De acordo com a pesquisa Movimento do Comércio, realizada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto (Sincovarp), o comércio do munícipio apresentou em novembro uma nova queda, de 5,1%, em relação ao mesmo mês do ano passado.   

A pesquisa apontou que 79,2% dos empresários entrevistados consideraram que as vendas foram piores do que novembro de 2014. Já 10,4% dos comerciantes disseram que não houve queda nas vendas e a mesma porcentagem afirmou que as vendas foram iguais nos dois períodos. Sendo assim, novembro de 2015 é considerado o 12º mês de queda consecutiva nas vendas e o terceiro pior resultado do ano. 

A queda foi generalizada em todos os setores. Os Eletrodomésticos apresentaram maior queda, com redução -9,6%. Em segundo lugar ficou o setor de vestuário, com -6,88%, em seguida o de calçados, com -5,64%, móveis e presentes, com 5,28%, cinema e foto, com -3,99%, livraria e papelaria, com -3,98%, tecidos e enxoval, com -2,60%, e em último lugar, ótica com 1,62%.

Empregos

De acordo com o presidente do Sincovarp, Paulo Cesar Garcia Lopes, mesmo com a queda das vendas em novembro de 2015, os comerciantes estavam esperançosos com a chegada do Natal. “Em comparação aos outros anos, houve sim uma diminuição na contratação de funcionários temporários, porém os comerciantes otimistas com a melhora das vendas fizeram algumas contratações”, diz.  

A pesquisa apurou um aumento no número de postos de trabalho, com +1,37%, durante o mês de novembro. Ao todo, 91,7% das empresas mantiveram o número de funcionários, enquanto 6,3% delas contrataram e apenas 2% demitiram. Os setores que mais realizaram contratações foram o de calçados, livraria e papelaria, aumentando seus quadros em +12,50% e +3,95% respectivamente.

Para Lopes, a perspectiva de efetivação desses funcionários existe, mesmo com a queda nas vendas e a crise que o País está vivendo é possível que haja contratação efetiva.

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

 

 

 

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