Prefeitura de Ribeirão Preto tem superávit em 2017
O superávit orçamentário no ano de 2017 foi de R$ 309,3 milhões, mas déficit acumulado em anos anteriores chega a R$ 321 milhões

Prefeitura de Ribeirão Preto tem superávit em 2017

O secretário da Fazenda de Ribeirão Preto, Manoel Gonçalves, afirma que redução da dívida fiscal é vitória, porém, alerta para manutenção de medidas de contenção

A Prefeitura de Ribeirão Preto anunciou nesta segunda-feira, 29, que o município alcançou o superávit orçamentário de R$ 309,3 milhões no ano de 2017. O valor é a diferença entre a receita e a despesa realizadas durante o ano. Os números foram publicados nos relatórios de Execução Orçamentária no Diário Oficial do Município.

Mesmo assim, isso não significa que está sobrando dinheiro nos cofres da cidade, isso porque, o déficit no orçamento entre os anos de 2013 a 2016 é de R$ 321,8 milhões, e, portanto, o superávit de 2017, serve para cobrir o buraco registrado nos anos anteriores.

O secretário da Fazenda de Ribeirão Preto, Manoel Gonçalves aponta que o resultado foi alcançado com acompanhamento firme das contas do município e com as medidas de controle de gastos adotadas no último ano.

“Conseguimos diminuir a dívida fiscal do município, o que eu considero a grande vitória do ano que passou. Isso facilita com que a prefeitura volte para o nível de capacidade de se endividar, que significa que pode voltar a pegar empréstimos junto aos bancos para realização de investimentos na cidade”, explica Gonçalves.

O secretário ainda alerta que as medidas de contenção de gastos devem se manter para não se voltar ao patamar anterior. “Hoje estamos no 0 a 0, mas ao contrário de outros anos, não temos dívida. Superando este obstáculo, podemos realizar investimentos na cidade”, concluiu.

Dívida fiscal

A dívida fiscal líquida do município – contas de longo prazo, além de pagamentos em curto prazo - teve redução de R$ 237,3 milhões em comparação com 2016. Gonçalves aponta que resultado foi alcançado pela redução dos gastos e pela melhora na gestão do caixa, que possibilitaram um controle maior das dívidas de curto prazo com fornecedores.


Foto: Julio Sian/ Arquivo Revide

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