Reclamações sobre preços abusivos de alimentos crescem durante pandemia em RP
Procon de Ribeirão Preto já registra 135 queixas sobre comercialização de alimentos, 29% das reclamações durante a pandemia
As reclamações sobre o abuso na comercialização de alimentos cresceram em Ribeirão Preto durante as últimas semanas. Segundo levantamento do Procon, durante a pandemia, as queixas dos moradores da cidade aumentaram em relação aos abusos de preços de alimentos como arroz, feijão, leite e óleo de cozinha.
Um levantamento do órgão mostra que, nas denúncias on-line na cidade, já foram 135 queixas em relação ao alimentos desde o início da pandemia, o que representa 29% do total de queixas de consumo desde fevereiro. De 26 de fevereiro até esta segunda-feira, 21, foram 454 denúncias ao Procon de Ribeirão Preto relacionadas à pandemia.
O maior volume de queixas é contra os abusos praticados nas vendas de arroz (20), feijão (35), leite (35), carne (23), óleo (13) e ovos (5).
Ao todo, o Procon de Ribeirão já registrou 1.107 reclamações neste ano, 41% são relacionadas às relações de consumo na pandemia.
Operação estadual
Equipes do Procon-SP notificaram, até o dia 17 de setembro, 164 empresas do Estado de São Paulo a apresentarem notas fiscais de compra e venda de itens da cesta básica na operação de enfrentamento ao aumento injustificado de preços. Empresas que praticarem preços abusivos responderão a processo administrativo.
A operação, que tem como foco arroz (pacote de 5 kg), óleo (embalagem de 900 ml) e carnes vermelhas (patinho, coxão mole, coxão duro e contrafilé), iniciou segunda-feira (14/9) e continuará para coibir abusos e garantir à população o acesso aos produtos da cesta básica.
Agentes que atuam no interior do Estado já estiveram em Ribeirão Preto e nas cidades de Assis, Santa Cruz do Rio Pardo, Hortolândia, Indaiatuba, Santa Bárbara D’Oeste, Valinhos, Birigui, Buritama, São Joaquim da Barra, Ribeirão Pires, Santos, Guaratinguetá, Bebedouro, Avaré, Porto Feliz, Araçatuba, Assis, Botucatu, Campinas, Diadema, Jaú, Santa Fé do Sul, São Joaquim da Barra e São Manuel.
Os maiores preços encontrados foram: R$ 31,90 no arroz tipo 1 (pacote de 5 kg); R$ 8,49 no óleo de soja (900 ml). Na capital os maiores preços encontrados foram no arroz tipo 1 (pacote de 5 kg): R$ 27,90; no óleo de soja (900 ml): R$ 7,73; no patinho (kg): R$ 47,69; no coxão mole (kg): R$ 55,61; no coxão duro (Kg):R$ 53,11 e no contrafilé (Kg): R$ 64,99.
Como denunciar
O Procon-SP disponibiliza canais de atendimento à distância para receber denúncias, intermediar conflitos e orientar os consumidores: via internet (www.procon.sp.gov.br), aplicativo – disponível para Android e iOS – ou via redes sociais; para as denúncias, marque @proconsp, indicando o endereço ou site do estabelecimento.
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