Região de Ribeirão Preto se destaca como exportadora, aponta Fundace
Região ribeirãopretana se destaca como exportadora

Região de Ribeirão Preto se destaca como exportadora, aponta Fundace

No município prevalecem os setores de comércio e serviços

O Boletim Comércio Exterior do Ceper/Fundace compara as exportações e importações da Região Administrativa de Ribeirão Preto com as do município ribeirãopretano. Ao considerar o acumulado nos últimos 12 meses, percebe-se que, na região, as exportações superaram as importações, gerando um superávit na balança comercial. Na cidade, as exportações tendem a ficar próximas das importações.

Os resultados de Ribeirão Preto refletem a vocação do município para o comércio e serviços, setores que fornecem bens pouco exportados. “Esta não é uma característica negativa. O que determina o dinamismo e capacidade de geração de bens e serviços é a produtividade que, por exemplo, da qualidade de mão-de-obra”, avalia Luciano Nakabashi, coordenador do Boletim.

O boletim analisa também o saldo da balança comercial, acumulado 12 meses para os municípios de Ribeirão Preto e Sertãozinho. O resultado mostra que Sertãozinho tem mantido superávit elevado mesmo com a queda do preço das commodities nos últimos anos.

De acordo com os dados consolidados pelos pesquisadores, o saldo da balança comercial de Ribeirão Preto, no acumulado dos últimos doze meses, terminou julho com saldo positivo de R$ 35 milhões. Já o município de Sertãozinho encerrou o mesmo período com saldo de quase R$ 700 milhões. Para os pesquisadores, o resultado é fruto da especialização de Sertãozinho na produção agroindustrial cujos produtos tendem a ser mais competitivos internacionalmente.

Cenário nacional e estadual

O boletim traz também a evolução da balança comercial do Brasil, do Estado de São Paulo e da Região Metropolitana de São Paulo. Os dados mostram que, a partir de junho de 2015, o saldo da balança comercial do Brasil acumulado nos últimos 12 meses voltou a ser positivo e tem crescido desde então.

Já no Estado de São Paulo e na Região Metropolitana, o saldo tem permanecido negativo desde 2008, com redução do déficit a partir de meados de 2015.

“A melhora no saldo da balança comercial tem sido influenciada fortemente pela depreciação do real frente ao dólar e pela crise na economia brasileira que reduz as importações”, avalia Luciano Nakabashi.


Foto: Divulgação

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