Remédios não deixam inflação estabilizar em Ribeirão Preto
Gastos com saúde aumentaram, segundo IPC

Remédios não deixam inflação estabilizar em Ribeirão Preto

IPC de abril foi de 0,4%; Acumulado do ano já é de 2,6%

As seguidas diminuições nos preços do etanol foi um dos principais influenciadores do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Associação Comercial em Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) no mês de abril, que ficou em 0,4%. Já os gastos com a saúde (3,1%) aumentaram.

Além disso, o corte de tarifas extras da conta de energia elétrica, em virtude da aplicação da bandeira verde de consumo , também ajudou o índice ficar abaixo de 0,5% - em março a inflação foi de 0,3%, e em abril de 2015 de 0,1%.

Neste ano, a inflação acumulada no município é de 2,6%, e o acumulado dos últimos 12 meses chega a 7%. Os produtos monitorados, que representam a área de serviços e profissionais liberais não apresentaram reajuste ou inflação.

Nos transportes, as reduções nos valores de combustíveis equilibraram as os valores, já que a gasolina ficou 2,7% mais barato e o etanol acumulou reduções de 12,6%. Mesmo assim, houve reajuste nos preços de automóveis zero quilômetro (0,5%), que tem peso maior na pesquisa, e das passagens aéreas (25,6%).

Já os gastos relacionados à saúde (3,1%), ficaram mais caros em virtude do aumento de consultas odontológicas (5%), e reajuste no valor dos remédios (8,1%). No começo de abril, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) autorizou o reajuste de 12,5% nos valores dos medicamentos, para igualar a inflação acumulada ao longo de 2015 (11,47%), segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Os produtos que ficaram mais caros em abril foram de alimentação (0,8%), saúde (3,1%) e despesas pessoais (0,5%), em compensação, o transporte ficou com os preços estabilizados, e habitação ficou 0,2% mais barata.

No mês passado, a carne bovina (-1,4%) foi o único produto do setor de alimentação que ficou mais barato, enquanto isso o café (0,6%), açúcar (0,4%), bebidas (0,8%), arroz (0,1%), feijão (0,9%) e pão francês (2,1%) ficaram mais caros.

 


Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas

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