Ribeirão Preto é a quarta cidade do estado em número de empresas
Maioria dos negócios em Ribeirão pertence a Microempreendedores Individuais do setor de serviços

Ribeirão Preto é a quarta cidade do estado em número de empresas

Dados do Empresômetro mostram aumento de 15% no total de negócios na cidade em 2018

Ribeirão Preto fechou 2018 com 109.372 empresas ativas, um avanço de 15% em relação a 2017, segundo levantamento do Empresômetro, ferramenta do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação).

A cidade é a quarta do Estado de São Paulo em número de empresas, atrás apenas da capital, Campinas e Guarulhos. No quadro nacional do levantamento, Ribeirão Preto aparece como a 14ª cidade do Brasil com maior potencial para os negócios.

“Desde o mês de novembro de 2018, estamos verificando uma maior confiança de maioria da sociedade em uma retomada do crescimento. Neste contexto, um aumento de empresas ativas é um resultado condizente com o período que vivemos”, analisa o economista Edgard Monforte Merlo, professor da FEA-RP/USP.

Os pequenos e médios negócios dominam. Na divisão por natureza jurídica, os Microempreendedores Individuais (MEI) são maioria e respondem por 55% dos negócios, seguidos das Sociedades Limitadas, 24%.

“A maior parte dessas empresas são fruto dos esforços de empreendedores que estão tentando montar e oferecer prestação de serviços e comércio para a sociedade.”

No topo das atividades econômicas, segundo o Empresômetro, estão serviços (51% das empresas) e comércio (35%).

Para Edgard, o resultado é considerado um sinal positivo para o começo do ano, entretanto, manter esse ambiente de negócios vai depender da capacidade do novo governo em resolver problemas como redução da dívida pública e atração de novos investimentos externos.

“O primeiro semestre vai ser um período do ano fundamental para observarmos a capacidade do novo governo de superar esses desafios. Se isto ocorrer, principalmente com a volta de investimentos, podemos assistir uma melhoria ainda maior na economia. Vamos acompanhar esse momento e seus desafios”, concluiu o economista.


Foto: Pixabay

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