Ribeirão Preto tem saldo positivo na geração de empregos no mês de agosto
Nos últimos 12 meses, município apresentou variação positiva de 2% na criação de empregos
Ribeirão Preto gerou 494 novos postos de trabalho no mês de agosto, um crescimento de 0,22% em relação ao mês anterior. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério da Economia, divulgados nesta quarta-feira, 25, o saldo também foi positivo para o País.
O setor da construção civil foi o responsável por manter o saldo positivo em Ribeirão Preto, com variação positiva de 1,12%, o setor ajudou nas 8,4 mil contratações, em comparação às 7,9 mil demissões que o município teve em relação ao mês de julho.
Os setores da indústria de transformação (0,27%), comércio (0,46%) e serviços (0,03%) também apresentaram alta. Já o de extração mineral (-0,68%), serviços industriais de utilidade pública (-0,44%), administração pública (-0,12%) e agropecuária (-0,43%), apresentaram queda.
Nos últimos 12 meses, Ribeirão Preto manteve o saldo positivo de postos de trabalho. Foram gerados 4,7 mil novos empregos. Ao todo, foram 98 mil contratações e 94 mil demissões. Variação de 2,19%.
Segundo nota da Secretaria de Trabalho, do Ministério da Economia, pelo quinto mês seguido, o Brasil teve saldo positivo no emprego formal. Em agosto, a expansão foi de 121 mil vagas, decorrente de 1,3 milhão admissões e de 1,2 milhão de desligamentos.
O resultado de agosto é equivalente à variação de 0,31% em relação ao estoque no mês anterior. Foi o melhor agosto no Caged desde 2013.
PIB tímido, mas positivo
No boletim da conjuntura econômica divulgado também nesta quarta-feira, 25, pelo Centro de Pesquisa em Economia Regional (Ceper), a economia brasileira cresceu 1% no segundo semestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior.
Esse foi décimo resultado positivo nessa base de comparação – totalizando R$ 1,78 trilhão. A agropecuária registrou variação de 0,4% nessa mesma base. Segundo especialistas, as estimativas da pecuária apresentam bom desempenho no segundo trimestre de 2019, com destaque para os bovinos.
O setor industrial teve avanço de 0,3%, com destaque para a eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, que expandiu 2,4%.
Esse resultado é efeito das bandeiras tarifárias, que tiveram melhor desempenho no segundo trimestre de 2019 quando comparado com o mesmo período de 2018.
Apesar de entusiastas da nova equipe econômica terem projetado o crescimento do PIB de 2019 na casa dos 3%, o crescimento, a projeção mais recente, segundo o Relatório de Mercado Focus divulgado pelo Banco Central, é de 0,83%.
Apesar de baixos, os números positivos afastam o governo de uma recessão técnica. Que ocorre quando são registrados dois trimestres consecutivos com baixa do PIB.
Foto: Luan Porto