Ribeirão Preto terá orçamento de R$ 2,86 bilhões

Ribeirão Preto terá orçamento de R$ 2,86 bilhões

Previsão de receita é 8,8% maior que o previsto para 2015; administração direta deve arrecadar R$ 2,16 bilhões e gastar R$ 2,03 bilhões

Ribeirão Preto deve arrecadar R$ 2,86 bilhões em 2016, sendo R$ 2,16 bilhões da administração direta. O projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) foi entregue na tarde desta quarta-feira ao presidente da Câmara Municipal, Walter Gomes (PR). A entrega do projeto foi feita pelos secretários Francisco Nalini (Fazenda), Layr Luchesi Júnior (Casa Civil) e Marcus Berzoti (Governo).

A proposta que estima a receita e fixa as despesas prevê equilíbrio entre a arrecadação e os gastos. Apenas na administração direta se prevê um superávit de R$ 134,28 milhões, com despesas menores que receitas. Segundo Luchesi júnior, o crescimento dos valores foi de 8,8% em relação à previsão deste ano.

“Assumimos o governo quando o orçamento ainda não era bilionário (foi de cerca de R$ 800 milhões em 2008) estamos chegando a R$ 2,8 bilhões e deveremos entregar o último orçamento, de 2017, com arrecadação superior a R$ 3 bilhões”, comentou.

O secretário também comentou que o orçamento foi feito em conformidade com a situação econômica nacional. As receitas de transferências, por exemplo, projetadas de acordo com a inflação, terão crescimento estimado de 6,5% no ano que vem, contra uma inflação projetada próxima de 9%.

Despesas e investimentos

A principais despesas da administração direta serão com a Saúde e a Educação, que consumirão 25,37% e 25,23%, respectivamente, da Receita Corrente Líquida (RCL). A Saúde terá, entre recursos próprios e vinculados, R$ 550,89 milhões, enquanto a Educação ficará com R$ 483,87 milhões, também considerando a receita total. A Câmara Municipal terá verba de R$ 62,23 milhões.

A previsão de investimentos é de pouco mais de 11% do Orçamento. A Secretaria de Obras Públicas terá cerca de R$ 200 milhões pata investir, sendo R$ 170, 6 milhões de recursos vinculados, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para as obras de mobilidade urbana.


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Guto Silveira
Fotos: Silvia Morais / Câmara Municipal

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