Ribeirãopretano gasta R$ 35 para almoçar fora de casa
Apesar de ser a sétima cidade mais cara do Estado de São Paulo para almoçar, Ribeirão registrou queda de preços

Ribeirãopretano gasta R$ 35 para almoçar fora de casa

Pesquisa do preço médio da refeição mostrou que a cidade é a sétima mais cara do Estado, mas houve queda nos preços no último ano

O trabalhador ribeirãopretano gasta, em média, R$ 35,07 para almoçar fora de casa. É o que mostra a pesquisa “Preço Médio da Refeição Fora do Lar”, realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT). O preço está ligeiramente acima da média nacional, de R$ 34,84, e da estadual, R$ 34,67. Mas, está abaixo da média apurada no Sudeste, que foi de R$ 35,72.

O estudo foi feito em 22 estados e no Distrito Federal, num total de 51 municípios, e coletou 6,2 mil preços de pratos, no período de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019. Em Ribeirão Preto, no comparativo com o estudo anterior, houve queda de 4,6% no valor médio da refeição. A cidade é a sétima do Estado com o valor mais alto para almoçar fora de casa. Na pesquisa anterior, Ribeirão Preto era a segunda cidade mais cara.

“O País vem atravessando uma fase de econômica pouco aquecida, o emprego e a renda ainda não se fortaleceram e isso afeta diretamente o desempenho dos estabelecimentos. Mais do que qualquer outro segmento, restaurantes são sensíveis a qualquer oscilação”, afirma Jessica Srour, diretora-executiva da ABBT.

Segundo a pesquisa, os preços da alimentação variam muito de cidade para cidade e refletem a realidade econômica local. “É importante ressaltar que a pesquisa é um retrato do momento avaliado. As oscilações podem mostrar reposição de perdas nos anos anteriores ou acomodação dos valores de acordo com o momento econômico vivido em cada município”, comenta Jéssica.

Os dados foram apurados para a entidade pela GS & Inteligência, empresa do Grupo Gouvêa de Souza. Foi considerado o preço da refeição composta por: prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café, na hora do almoço, em estabelecimentos que aceitam voucher refeição como forma de pagamento. “O estudo é um termômetro importante que auxilia as empresas a ponderar sobre o valor do auxílio concedido ao trabalhador. Além disso, serve como referencial para garantir que quem recebe o benefício possa ter acesso a refeições de qualidade, nutritivas e equilibradas”, diz a diretora-executiva da ABBT.

Os dados foram apurados para a entidade pela GS & Inteligência, empresa do Grupo Gouvêa de Souza. Foi considerado o preço da refeição composta por: prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café, na hora do almoço, em estabelecimentos que aceitam voucher refeição como forma de pagamento. “O estudo é um termômetro importante que auxilia as empresas a ponderar sobre o valor do auxílio concedido ao trabalhador. Além disso, serve como referencial para garantir que quem recebe o benefício possa ter acesso a refeições de qualidade, nutritivas e equilibradas”, afirma Jessica Srour, diretora-executiva da ABBT.

Estado

No Estado de São Paulo, trabalhador paulista desembolsa, em média, R$ 34,67 para almoçar fora de casa.

Apesar de ser a cidade mais rica, o preço do almoço na capital paulista manteve-se quase estável de um ano para outro. Municípios que apresentaram melhores índices de geração de emprego e renda como São José dos Campos, Osasco e Taboão da Serra, por exemplo, perceberam uma maior variação. Além de Ribeirão Preto, Guarulhos, Sorocaba, Barueri, Jundiaí, Santos e São Bernardo do Campo tiveram redução.

Confira abaixo a tabela das cidades do Estado de São Paulo:

 

2017

2018

Variação

BRASIL

34,14

34,84

2,1%

SUDESTE

34,49

35,72

3,6%

Santo André

33,97

38,98

14,7%

Campinas

34,43

37,81

9,8%

Barueri

38,20

37,59

-1,6%

Taboão da Serra

28,97

37,47

29,3%

São Caetano do Sul

33,24

36,60

10,1%

Jundiaí

35,79

35,23

-1,6%

Ribeirão Preto

36,77

35,09

-4,6%

Santos

35,58

34,90

-1,9%

São Paulo

34,33

34,58

0,7%

São José dos Campos

27,19

34,00

25,1%

Osasco

28,84

32,52

12,8%

Sorocaba

31,97

31,32

-2,0%

São Bernardo do Campo

31,59

30,46

-3,6%

Guarulhos

32,40

29,96

-7,5%

Diadema

27,24

28,85

5,9%

 


Foto: Divulgação

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