Ribeirãopretanos querem dinheiro para serem realizados

Ribeirãopretanos querem dinheiro para serem realizados

Segundo pesquisa, 30% dos moradores da cidade acreditam que se sentirão realizados caso ganhem mais

Os ribeirãopretanos acreditam que para se sentirem mais realizados precisam de mais dinheiro. Isso é o que revela a pesquisa de Qualidade de Vida 2015, da Associação Comercial e Industrial (Acirp), em parceria com a Fundace. De acordo com o levantamento, 30,2% dos moradores da cidade acreditam que mais dinheiro os fará realizados. O número é bem superior ao registrado no ano passado, quando 17% dos entrevistados escolheram o dinheiro como fonte de realização.

Neste ano, em segundo lugar, aparece a opção ter um emprego melhor, com 16,7% das opiniões, depois conviver mais com a família (11,7%) – no ano passado esta foi a opção mais escolhida, com 22% -, ter mais tempo livre foi escolhido por 7,5%, ter mais diversão e lazer 7%, e 6,7% pensam que estudar mais trará mais realizações.

Renda

Ao todo, 42,5% das pessoas que disseram que para se sentirem realizadas precisam de dinheiro ganham até dois salários mínimos, e outros 34,5% tem de dois a cinco salários de vencimentos. O dado curioso sobre o que pode trazer realização para os moradores da cidade fica por mais cuidados com a saúde, que só foi citado por 6,5% das pessoas e não recebeu nenhuma lembrança de quem recebe mais de 10 salários mínimos. Os responsáveis pelo levantamento entrevistaram 401 pessoas, de todas as regiões do município, e a taxa de confiança é de 95%.

A pesquisa também questionou os habitantes do município qual a nota que dão para cidade. E quem vive no Centro foi quem se mostrou mais satisfeito, dando nota 8, já na Zona Sul a nota foi 7,35, na Zona Leste 7,16, na Oeste 6,84 e na norte foi 6,72. A nota média é de 6,99, mais alta do que a dada em 2014, quando foi de 6,65, porém bem distante da melhor avaliação, registrada em 2012, de 8,09.

“O que se verificam nos resultados de pertencimento e de avaliação de qualidade do município são diferentes retratos da situação socioeconômica das regiões. Melhores avaliações da cidade em regiões ricas e tradicionais e avaliações deterioradas nas outras regiões, com a renda, a escolaridade e a origem sendo fatores que ajudam a melhorar a avaliação do cidadão. As pessoas que precisam de trabalho sentem o período de crise com menos oportunidades”, explicam os economistas responsáveis pelo levantamento.

Foto: Arquivo Revide.

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