Secretário diz que problema na abertura de empresas em RP será resolvido até dezembro
Desde o dia 14 de outubro, contabilistas enfrentam dificuldades para abrirem empresa em Ribeirão Preto

Secretário diz que problema na abertura de empresas em RP será resolvido até dezembro

Secretário de Planejamento e Gestão, Edsom Ortega, foi convocado para dar explicações na Câmara

O secretário de Planejamento e Gestão Pública, Edsom Ortega, garantiu que até o dia 10 de dezembro a fila de espera na abertura de empresas de Ribeirão Preto será zerada. Ortega participou, nesta terça-feira, 12, de uma sessão extraordinária na Câmara dos Vereadores. 

Desde o dia 14 de outubro, contabilistas enfrentam problemas de lentidão para a abertura e alteração de empresas em Ribeirão Preto. Em alguns casos, existem empresas que estão “na fila” para serem abertas há cerca de um mês. Em média, o procedimento no município costuma durar menos de três dias.

A Redesim, o novo sistema implantado pela da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) é um dos responsáveis pela demora. No site do sistema, há uma mensagem informando que o sistema "encontra-se com algumas instabilidades de operação. Temos uma equipe técnica de prontidão para solucionar os erros encontrados".

O pedido para a realização da sessão extraordinária foi do vereador Rodrigo Simões (PDT). Além de Simões, outros 15 vereadores participaram da sessão, que foi realizada às 16h.

De forma unanime, os vereadores criticaram a demora no atendimento da Secretaria de Planejamento, principalmente, a escassez de funcionários.

Atualmente, apenas um funcionário atende os contabilistas no município. Segundo Ortega, o número de funcionários não foi reduzido, mas a demanda que sofreu uma elevação, devido à demora do sistema.

Segundo o secretário, 1,8 mil processos estão parados na administração pública. Ortega se comprometeu a zerar toda a fila de espera até o dia 10 de dezembro. Também informou que a RedeSim será melhorada até o final dessa semana, mas que essa atribuição não é da alçada do Executivo municipal.

O prazo desagradou os parlamentares, que queriam uma solução imediata para o problema. “O senhor falou, falou, mas não disse nada”, criticou Simões.

"Eu prestei muita atenção, mas eu não entendi absolutamente nada. Eu saio daqui sentido que eu fiz papel de palhaço. São 1,8 mil empresa, que pagando R$ 5 mil de impostos, trariam R$ 9 milhões para a cidade. O secretário falou 10 de dezembro, mas eu duvido. É mentira!", provocou Orlando Pesoti (PDT).

O vereador Maurício Gasparini (PSDB) afirmou que não houve diálogo entre a Prefeitura e os contabilistas. "É uma classe inteira insatisfeita com o setor público. O senhor precisa abrir o olho e abraçar esses ribeirãopretanos que estão aqui.  Não dá para esperar até o dia 10.", declarou o tucano.

O secretário respondeu que a Prefeitura é tão vítima nessa situação quanto os contabilistas. "É um problema do sistema, não é de Ribeirão", afirmou Ortega.


Foto: Allan S.Ribeiro / Câmara

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