São Paulo tem saldo de 89 mil empresas abertas no 1º semestre
Número foi puxado especialmente pelas atividades de comércio e serviços automotivos

São Paulo tem saldo de 89 mil empresas abertas no 1º semestre

Esse é o maior número registrado desde 1998

O Estado de São Paulo registrou entre janeiro e junho deste ano a abertura de 151.303 novas empresas, segundo dados da Junta Comercial do Estado de São Paulo, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo de SP.

 

O saldo do semestre foi positivo: foram 88.944 empresas a mais, se subtraídos os CNPJs fechados no período. Esse é o melhor resultado em 26 anos, desde o início da série histórica. Em relação ao primeiro semestre de 2022, foram 1.400 empresas a mais que abriram as portas em SP.

 

O número é puxado especialmente pelas atividades de comércio e serviços automotivos, como a reparação de veículos e motocicletas, que respondem por 25% das mais de 151 mil vagas abertas no primeiro semestre.

 

Os dados da Jucesp não contemplam os Microempreendedores Individuais (MEIs), cujo controle é de responsabilidade do governo federal.

 

O Governo de SP tem empenhado esforços no sentido de desburocratizar, reduzir a carga tributária e melhorar o ambiente de negócios, com o objetivo de favorecer a atividade produtiva no estado. Em relação à criação de empregos, o saldo foi de 240 mil novos postos de janeiro a maio, de acordo com a Fundação Seade.

 

Desde o início do ano, o governo estadual publicou 11 decretos que reduzem a carga tributária de uma série de setores produtivos até 31 de dezembro de 2024, marcando novo ciclo para a economia paulista.

 

Os decretos concedem isenção, redução de base de cálculo, crédito outorgado ou diferimento do ICMS aos produtores de soja, fabricantes de suco de frutas e bebidas à base de leite, à geração de energia elétrica, indústria de informática, empresas de data center, fabricantes de embalagens metálicas e medicamentos para fibrose cística, entre outros. Também foi reduzido o ICMS sobre o combustível de aviação até 2024. A alíquota caiu de 13,3% para 12%.


Marcelo Camargo/Agência Brasil

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