Veja quais os vilões do bolso dos ribeirãopretanos em 2015

Veja quais os vilões do bolso dos ribeirãopretanos em 2015

IPC registra crescimento de 7,5% em 2015; Mesmo assim, índice é menor do que o nacional

A inflação em Ribeirão Preto em 2015 foi menor do que a média nacional, de acordo com Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Associação Comercial e Industrial (Acirp). Os produtos pesquisados cresceram em média 7,5% no ano passado, abaixo dos 10,7% do restante do País.

Energia elétrica, combustíveis e as passagens do transporte coletivo foram os principais vilões para o bolso dos ribeirãopretanos, já que ambos cresceram 1%, 0,6% e 0,5%, respectivamente, na média de janeiro a dezembro.

A conta d’água (0,3%), planos de saúde (0,3%), cursos superiores (0,2%) e alimentação externa – em restaurantes, lanchonetes e bares – (0,2%), foram os outros itens que ficaram mais caros. Enquanto isso, o preço de carros usados (-0,1%), passagens aéreas (-0,1%) e os sapatos para mulheres (-0,02%) ficaram com os preços estáveis na comparação com 2014.

Porém, o que ficou mais caro no último ano foram os prestadores de serviço. Os produtos monitorados, que são referentes a serviços de informação, advogados, consultas médicas e odontológicas, entre outros profissionais liberais, ficaram 16,4% mais caros no ano, mais do que o dobro do IPC no município, e maior até que a inflação nacional.

O serviços foram justamente um dos setores mais afetados pela crise em 2015. De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os negócios deste setor diminuíram 3,4% no acumulado até o mês de novembro.

Em dezembro

No mês de dezembro, o IPC cresceu 0,5%, puxado pelo preço dos alimentos (0,8%), além da alta dos combustíveis – gasolina ficou 2% mais cara e o etanol aumentou 2,6%. O pão francês, devido a valorização do dólar, o que influencia no preço do trigo, que é importado no Brasil, subiu 1,1%. O dólar ficou 48% mais caro em 2015, fechando o ano em R$ 3,94, e a tendência é que cresça mais, já que na manhã desta quinta-feira, 14, a moeda dos Estados Unidos atingiu cotação de R$ 4,03.

Outros itens que ficaram mais caros no último mês do ano foram a habitação (0,7%), por causa dos reajustes de alugueis, transporte (0,4%), este item puxado pelos combustíveis, e passagens aéreas (10,2%, devido à procura elevada no final de ano). Já o vestuário (-0,3%), ficou mais em conta por causa das promoções no comércio para atrair clientes para as compras de Natal.
 

Foto: Júlio Sian/ Arquivo Revide

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