Venda de veículos novos em Ribeirão Preto cresce 19% em 2018
Segmento de caminhões e ônibus puxou o avanço nas vendas de Ribeirão em 2018

Venda de veículos novos em Ribeirão Preto cresce 19% em 2018

Caminhões e ônibus lideram alta dos emplacamentos, segundo dados divulgados pela Fenabrave

As concessionárias de Ribeirão Preto venderam 64 veículos novos por dia, em média, no ano passado. Uma alta de 19%, em relação a 2017, segundo os dados da Federação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Fenabrave).

Os emplacamentos de todos os segmentos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas e outros veículos) somaram 23.440 unidades, ante 19.743 em 2017.

Para o Presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, o fechamento do ano de 2018 superou as primeiras expectativas da entidade.

"Iniciamos 2018 com uma expectativa de alta mais moderada, porém, em função da melhora mais acentuada da economia e da confiança do consumidor e investidores, ao longo do ano, o desempenho do setor automotivo foi maior do que o esperado. Mesmo com acontecimentos negativos, como a greve dos caminhoneiros, em maio, e a indefinição política – no período pré-eleitoral, o mercado continuou em ritmo de alta", argumentou Assumpção Júnior.

Ele comentou, ainda, que o mercado reagiu, positivamente, ao resultado das eleições. "Os índices de confiança e de expectativas, tanto dos consumidores como dos empresários, refletiram otimismo com a apuração das urnas", destacou.

Segmentos

Conforme os dados da Fenabrave, a soma dos segmentos de automóveis e comerciais leves em Ribeirão Preto apresentaram crescimento de 18,3% no acumulado de 2018 sobre 2017. Ao todo, foram emplacadas 17.844 unidades desses segmentos, em 2018, contra 15075 em 2017.

Os emplacamentos de motos avançaram 19,5%, de 3.900 em 2017 para 4.659 no ano passado. A alta mais expressiva foi registrada no segmento de caminhões e ônibus, de 22%. Foram emplacadas 937 unidades desse segmento no ano passado, contra 768 em 2017.

"Os fatores que impactaram o resultado final de caminhões foram a expectativa de crescimento do PIB, a queda acentuada na inadimplência do setor, o aumento expressivo da participação dos bancos -tanto os privados como os de montadoras- nos financiamentos, o crescimento dos índices de confiança dos frotistas e transportadores, além da formação de frota própria, observada junto às empresas, como consequência da greve dos caminhoneiros", explicou o vice-presidente da Fenabrave para o segmento, Sérgio Zonta.


Foto: Pixabay

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