Escola de Ribeirão Preto desenvolve programa de preparação para primeiro emprego de meninas
Projeto oferecerá fundamentos para o desenvolvimento humano e profissional
A escola Sathya Sai, em Ribeirão Preto, promoverá um programa de preparação para o primeiro emprego destinado a meninas de 14 a 18 anos. Esta ação é fruto do projeto Polinizar Educação, desenvolvido pela escola para expandir suas atividades para outras instituições de ensino, regiões e projetos sociais.
O programa fornecerá fundamentos para a formação complementar das meninas em dois eixos: formação humana e formação profissional. O primeiro fornece as competências socioemocionais para a vida e para o trabalho, incluindo elementos de autoestima, autoconfiança, dedicação, foco, determinação etc. Já o segundo eixo, complementa a educação formal e instrumentaliza as meninas para atividades profissionais, incluindo elementos como matemática financeira, português instrumental, ferramentas digitais, além de ensinar como preparar um currículo, como apresentar-se para entrevistas de emprego, como lidar com ambientes de trabalhos etc.
A ideia foi desenvolvida com o objetivo de ter mecanismos de avaliação formal independente entre cada ciclo, com feedback para ajustes e melhoras para os ciclos seguintes. Igualmente, o conceito é de aprendizado com a experiência, de modo a construir um modelo flexível para condições locais que permita sua replicação em diferentes contextos.
O professor e um dos fundadores da Escola Sathya Sai, Dalton de Souza Amorim explica que todo o trabalho da escola nos últimos 20 anos foi direcionado para combinar a educação formal, formação acadêmica e formação humana, conteúdo e crescimento, informação e amadurecimento pessoal. “A melhor resposta sobre o sucesso ou não deste trabalho são as alunas e os alunos, como também, as ex-alunas e os ex-alunos da Escola que formamos. Os resultados têm sido muito bons e confirmam que sim, que essa combinação é possível. Uma escola com um ambiente afetivo, positivo, com suporte e respeito, que ajuda meninas e meninos a se tornarem seres profundamente humanos. Mas também uma competente, intensa e completa parte acadêmica, dando ferramentas para a vida profissional”, afirma.
O projeto pretende atender – após um módulo piloto com 12 meninas para a formação de monitoras que darão suporte aos ciclos – cerca de 216 meninas. O conteúdo será ministrado em grupos pequenos, com duração de doze semanas completas. No total, serão sete grupos de meninas.
Foto: Arquivo Pessoal