Escola de Ribeirão Preto desenvolve programa de preparação para primeiro emprego de meninas
Projeto pretende atender cerca de 216 meninas

Escola de Ribeirão Preto desenvolve programa de preparação para primeiro emprego de meninas

Projeto oferecerá fundamentos para o desenvolvimento humano e profissional

A escola Sathya Sai, em Ribeirão Preto, promoverá um programa de preparação para o primeiro emprego destinado a meninas de 14 a 18 anos. Esta ação é fruto do projeto Polinizar Educação, desenvolvido pela escola para expandir suas atividades para outras instituições de ensino, regiões e projetos sociais.

O programa fornecerá fundamentos para a formação complementar das meninas em dois eixos: formação humana e formação profissional. O primeiro fornece as competências socioemocionais para a vida e para o trabalho, incluindo elementos de autoestima, autoconfiança, dedicação, foco, determinação etc. Já o segundo eixo, complementa a educação formal e instrumentaliza as meninas para atividades profissionais, incluindo elementos como matemática financeira, português instrumental, ferramentas digitais, além de ensinar como preparar um currículo, como apresentar-se para entrevistas de emprego, como lidar com ambientes de trabalhos etc.

A ideia foi desenvolvida com o objetivo de ter mecanismos de avaliação formal independente entre cada ciclo, com feedback para ajustes e melhoras para os ciclos seguintes. Igualmente, o conceito é de aprendizado com a experiência, de modo a construir um modelo flexível para condições locais que permita sua replicação em diferentes contextos.

O professor e um dos fundadores da Escola Sathya Sai, Dalton de Souza Amorim explica que todo o trabalho da escola nos últimos 20 anos foi direcionado para combinar a educação formal, formação acadêmica e formação humana, conteúdo e crescimento, informação e amadurecimento pessoal. “A melhor resposta sobre o sucesso ou não deste trabalho são as alunas e os alunos, como também, as ex-alunas e os ex-alunos da Escola que formamos. Os resultados têm sido muito bons e confirmam que sim, que essa combinação é possível. Uma escola com um ambiente afetivo, positivo, com suporte e respeito, que ajuda meninas e meninos a se tornarem seres profundamente humanos. Mas também uma competente, intensa e completa parte acadêmica, dando ferramentas para a vida profissional”, afirma.

O projeto pretende atender – após um módulo piloto com 12 meninas para a formação de monitoras que darão suporte aos ciclos – cerca de 216 meninas. O conteúdo será ministrado em grupos pequenos, com duração de doze semanas completas. No total, serão sete grupos de meninas.


Foto: Arquivo Pessoal

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