Extensão social da USP: projeto solidário na educação

Extensão social da USP: projeto solidário na educação

O programa recebe em média 50 crianças e adolescentes, com idade entre 4 e 17 anos que são beneficiados com as atividades

Um projeto que visa à educação, cultura e lazer de crianças e adolescentes dos bairros Parque Ribeirão e Jardim Progresso foi criado pelos alunos da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto (FDRP) da USP. O intuito é desenvolver atividades educacionais e culturais à comunidade presente.

Coordenado pelos alunos da FDRP Cristiano da Dalt Castro e Daniel Alves, o programa recebe em média 50 crianças e adolescentes, com idade entre 4 e 17 anos que são beneficiados com as atividades que acontecem aos domingos, das 14h às 17h, no Centro Social Marista.

Com a ideia de gerar novas oportunidades fora do ambiente escolar, o projeto Extensão Solidária possibilita aos alunos um contato com diferentes realidades sociais, como mumificar pé de galinha para conhecer a história do Egito, preparar um bolo de cenoura para saber a classificação dos conteúdos dos alimentos, como proteínas, carboidratos e gorduras, além de oficinas educativas e sociais.

De acordo com a integrante do projeto Taísa Ostini, a ideia é que, por meio desse incentivo, o trabalho desenvolvido seja um modelo de extensão universitária que represente à comunidade acadêmica para um estimulador às ações sociais. “Pretendemos mostrar um diferencial no desenvolvimento educacional e cultural da sociedade,” afirma.

Voluntários

Com uma média de 18 voluntários, a extensão solidária conta com a colaboração dos alunos da FDRP, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) e dos alunos do curso de Pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Os alunos da USP de São Carlos também contribuem com o trabalho.

“Ter esse contato amplia e fortalece a nossa abordagem educacional. Os alunos da USP de São Carlos são muito mais experientes na área de ciências exatas e da natureza”, comenta Taísa.

Ensinando uma atividade curiosa sobre o meio ambiente, o aluno do curso de Engenharia Ambiental, da USP de São Carlos Lucas Dantas instruiu as crianças e adolescentes a construir um filtro de areia e cascalho. “Cortamos uma garrafa PET, colocamos pedras de diferentes tamanhos, areia e algodão no bico e, então, jogamos água suja e ela saiu mais limpa. Até bebi para eles acreditarem que era água limpa”, contou.

Lucas afirmou ainda que este tipo de exercício foi uma novidade para os alunos, além de ser um aprendizado sobre o meio ambiente.

Conhecimento

Proporcionando conhecimentos para reformar o conteúdo escolar e social, os participantes do projeto também participam de oficinas educativas e atrativas, como futebol, diversas brincadeiras, teatro, instrumentação, reciclagem, entre outros.

Revide On-line
Laura Scarpelini
Fotos: Divulgação

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