Inep anuncia adiamento do Enem 2020

Inep anuncia adiamento do Enem 2020

Instituto declarou que prova deve ser adiada de 30 a 60 dias

A aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020 será adiada de 30 a 60 dias. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 20, pelo Instituo Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela prova.

Segundo o Inep, houve um consenso com Ministério da Educação (MEC) pelo adiamento das provas. Veja a íntegra da nota divulfada pelo Inep:

"Atento às demandas da sociedade e às manifestações do Poder Legislativo em função do impacto da pandemia do coronavírus no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) decidiram pelo adiamento da aplicação do exame nas versões impressa e digital. As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais.

Para tanto, o Inep promoverá uma enquete direcionada aos inscritos do Enem 2020, a ser realizada em junho, por meio da Página do Participante. As inscrições para o exame seguem abertas até as 23h59 desta sexta-feira, 22 de maio."

Antes do anúncio oficial, o ministro da Educação, Abraham Weintraub questionou o adiamento em sua conta oficial no Twitter. O ministro ressaltou que a enquete online a ser realizada com os estudantes.

"Qual o problema de escutar diretamente os mais de 4 milhões de brasileiros já inscritos no Enem? É constitucional. Deixem a voz do povo ser escutada! O sistema é 100% seguro. Cada inscrito entra na página do participante com a senha individual e vota", declarou Weintraub.

Na terça-feira, 19, o Senado aprovou o adiamento do Enem. Udos motivos defendidos para o adiamento do Enem, foi a defasagem que alguns alunos podem ter com a realização das aulas à distância. Em algumas localidades do país, o acesso à internet é precário. O projeto foi aprovado por 75 votos a favor e 1 contra. O único a votar contrário foi o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos). O texto segue para apreciação da Câmara agora.


Imagem: Revide

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