Prefeitura de Ribeirão Preto alega equívoco para corte de transporte a estudantes
Estudantes são impedidos de entrar em ônibus para ir para a escola, em Ribeirão Preto

Prefeitura de Ribeirão Preto alega equívoco para corte de transporte a estudantes

Estudantes da Zona Norte de Ribeirão Preto foram impedidos de entrar no ônibus para ir para escola; transporte voltará, porém, até o meio do ano

Neste primeiro semestre do ano letivo, a Secretaria da Educação de Ribeirão Preto tomou uma atitude que desagradou pais de estudantes que vivem na Zona Norte de Ribeirão Preto. Isso porque, cortou os ônibus que levam os estudantes para a escola sob a alegação de que os alunos vivem a menos de dois quilômetros de distância da escola – o corte passa a valer no segundo semestre.

O caso começou no início desta semana, quando alunos da Escola Municipal Virgílio Salata, que vivem no bairro Wilson Toni, foram impedidos de embarcar no ônibus de transporte gratuito oferecido pela prefeitura até então.

Segundo Wagner Melini, que é presidente da associação de moradores do bairro, 66 estudantes são beneficiadas pelo transporte gratuito. A alegação da secretaria da Educação era de que a escola fica a uma distância menor do que a requerida para conceder o benefício.

“Vocês estão calculando de um jeito que passa por uma área que não existe, porque na hora de pedir para asfaltar ou colocar um poste, vocês falam que não existe, agora na hora de dar o transporte, esse caminho existe? Algo está errado”, disse Melini, que, nesta sexta-feira, 18, se reuniu com representantes da pasta para discutir a questão.

De acordo com a secretaria, ficou definido que o transporte de alunos dos bairros Ribeirão Verde, Wilson Toni e Paulo Gomes Romeo será retomado na próxima segunda-feira, 21. No entanto, o transporte está assegurado apenas até o recesso de julho. O assunto será retomado com a revisão do cadastramento no sistema que faz a distribuição do transporte escolar, para definir as formas de atendimento.

“Casos pontuais de equívoco de atendimento de alunos ocorreram em função do cadastramento dos interessados, que é feito pelo sistema Secretaria Eletrônica Digital (SED), de responsabilidade do governo estadual. Os casos já foram já foram detectados e serão sanados até o recesso do meio do ano. Assim, o transporte está assegurado enquanto se analisa a situação”, aponta a pasta em nota.

Mesmo assim, Wagner cobra que seja colocada uma linha nova de ônibus da região. Isso porque, de acordo com ele, não existe um meio de transporte para que os estudantes possam ir à escola. “Além de não dar o transporte, tem que pedir para a Transerp colocar uma linha de ônibus”, cobrou.


Foto: Reprodução

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