Projetos que transformam vidas: desenvolvimento pleno do ser humano

Projetos que transformam vidas: desenvolvimento pleno do ser humano

Escola Sathya Sai de Ribeirão Preto atende gratuitamente 155 alunos do Complexo Ribeirão Verde e desenvolve projeto inovador com o apoio do Instituto Credicitrus

Conheça o trabalho desenvolvido por algumas instituições sociais de Ribeirão Preto em diferentes esferas e veja como até mesmo as pequenas ações têm o poder de reverberar, gerando resultados grandiosos. A seguir, a entidade escolhida pelo Instituto Credicitrus.


 

 

Com 20 anos de atuação, a Escola Sathya Sai de Ribeirão Preto atende 155 alunos, de 4 a 11 anos, da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental I, oriundos do Complexo Ribeirão Verde, na zona leste, região periférica da cidade. A instituição tem como missão o desenvolvimento pleno do ser humano, incluindo a dimensão acadêmica e profissional.

 

A diretora Sílvia Kowara Pessoa Alves conta que a escola oferece ensino regular, além de projetos como Coral, Percussão, Teatro e Alfabetização no contraturno. “Temos um modelo de educação inovadora que articula as atividades pedagógicas em conformidade com as diretrizes do Ministério da Educação e o desenvolvimento de um programa de formação de Valores Humanos ao longo do processo educacional escolar”, explica. A escola ainda possui o Certificado Nacional de Filantropia (CEBAS). 


Nesse período de sucesso no trabalho educacional, a mantenedora da Escola Sathya Sai optou por ampliar a sua atuação com o projeto Polinizar Educação, que tem o objetivo de reforçar o trabalho na Educação e ampliar a atuação para o Meio Ambiente e o Social.  

 

“Optamos por investir no empreendedorismo social para ampliar o nosso trabalho e para vencer o desafio de qualquer organização filantrópica, a sua sustentabilidade financeira. Um aspecto fundamental nessa jornada são as parcerias estratégicas”, pontua a diretora. Com o apoio de uma fundação alemã foi possível viabilizar a instalação das placas fotovoltaicas, que permitiram que toda a energia da escola venha através de energia renovável e limpa, resultando, também, em uma economia financeira importante para a entidade.

 


A diretora Sílvia Kowara Pessoa Alves explica que a gestão optou por investir no empreendedorismo social para ampliar o trabalho da escola e garantir sua sustentabilidade financeira

 

“O nosso primeiro projeto de empreendedorismo social só foi possível graças ao apoio do Instituto Credicitrus. O projeto das estufas de cogumelo comestível, o shimeji branco, já está em fase de pré-operação. O objetivo é gerar receita e alimento para a escola, empregos para ex-alunas e pessoas da comunidade, produção de alimento saudável e aprimoramento e desenv

 

olvimento de tecnologia de produção”, esclarece Sílvia. Ela ainda relata que estão finalizando o primeiro ciclo de produção, de dois meses, para avaliar todo o processo e fazer melhorias. 
As conquistas dessa primeira fase são a produção e a comercialização de 700 quilos de shimeji branco, dois empregos diretos e três indiretos.

 

“Para 2023, a estratégia é a produção de uma tonelada de shimeji por mês, ampliação dos empregos diretos e indiretos e gerar uma receita que cubra 10% dos custos atuais da nossa escola. Com isto, damos o primeiro passo para sonhar em restabelecer o período integral para estudantes e profissionais. Ainda precisamos de apoio para isso acontecer, mas acreditamos que o trabalho da estufa vai nos ajudar a atrair parceiros estratégicos para nos apoiar em nossa missão de fazer mais pela nossa comunidade”, destaca a diretora.

 


Escola Sathya Sai de Ribeirão Preto atende alunos do Complexo Ribeirão Verde, na zona leste da cidade

 


Ela revela que a parceria com o Instituto Credicitrus faz a diferença na Sathya Sai. “Nos sentimos mais seguros e confiantes com novas propostas de aprendizado e oportunidades de desenvolvimento social. A Credicitrus foi fundamental para a realização de um sonho. Nosso projeto de cogumelos comestíveis tem ajudado a construir a sustentabilidade financeira da escola. Já geramos empregos, movimentação econômica e alimentos para os alunos e funcionários. A nossa perspectiva é de pesquisa e estudos voltados à produtividade de cogumelos na estufa, laboratório de Ciências, replicação do projeto e envolvimento da comunidade”, relata. 


Ainda de acordo com Sílvia, a qualidade do trabalho feito pela instituição tem alcançado o interesse de pesquisadores da área educacional, com projetos da Universidade de São Paulo (USP) e participações do Massachussets Institute of Technology (MIT), de Boston, nos Estados Unidos. “Outros indicadores de sucesso são os resultados das avaliações externas e independentes, como Olimpíadas do Saber (Turma da Mônica), Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), Saresp e Provinha Brasil”, finaliza. 


Fotos: Revide

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