
Ribeirão Preto dará início à construção do IFSP em prédio histórico
Investimento de R$ 28 milhões do Governo Federal vai impactar mais de 200 mil pessoas
Na manhã desta segunda-feira, 27, Ribeirão Preto deu um passo importante para a educação com a assinatura de um acordo entre o Ministério Público, a Prefeitura e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP). O acordo garante que o prédio onde será construída a nova unidade do IFSP será preservado e revitalizado. O Instituto se comprometeu a começar as obras em até 120 dias.
O local escolhido para o novo campus é a antiga fábrica Cianê, no bairro Campos Elíseos. A área de 39 mil m², que já foi sede das Indústrias Reunidas Matarazzo e da Companhia Nacional de Estamparia S/A (CIANE), vai virar um centro de ensino de alta qualidade. A doação do terreno foi aprovada por lei em março de 2023.
Além de transformar o local em um campus moderno, o projeto também vai preservar a parte histórica do imóvel. A ideia é manter as fachadas antigas, os símbolos nos pilares, o reservatório de água e até a rua de paralelepípedo que conecta os galpões, sempre com o acompanhamento do Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural (CONPPAC).
“Hoje é um dia muito especial para Ribeirão Preto. Finalmente, a cidade vai ter o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Estamos resolvendo uma demanda de mais de 20 anos”, destacou o prefeito Ricardo Silva.
O reitor do IFSP, Silmário dos Santos, também se mostrou animado com o avanço. “Em 120 dias, começaremos com a colocação da pedra fundamental e a ordem de serviço. O investimento inicial será de cerca de R$ 28 milhões”.
As negociações para a vinda do IFSP começaram em 2013, mas foi em 2023 que as conversas avançaram. Com essa nova fase, Ribeirão Preto entra para o grupo de cidades contempladas pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e terá a sua própria unidade do IFSP, que vai beneficiar mais de 200 mil pessoas, trazendo educação de qualidade e impulsionando a economia local.
A definição dos cursos que serão oferecidos no campus vai envolver a participação da população, por meio de audiências públicas organizadas pelo município.
Foto: Fernando Gonzaga