Ribeirão Preto regulamenta lei que garante que irmãos estudem na mesma escola
Pedagoga diz que medida ajuda no desenvolvimento da criança

Ribeirão Preto regulamenta lei que garante que irmãos estudem na mesma escola

Proposta havia sido aprovada pela Câmara Municipal em 2015; regulamentação indica diretrizes para garantia do direito

Foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) de Ribeirão Preto desta terça-feira, 10, um decreto do prefeito Duarte Nogueira (PSDB), que regulamenta uma lei de 2015 que garante a matrícula de irmãos na mesma unidade escolar da Rede Municipal de Ensino.

O decreto 194/2018 regulamenta a Lei 13.608/2015, proposta pelo então vereador Beto Cangussu (PT), e que já havia sido sancionada pela ex-prefeita Dárcy Vera na ocasião. A lei garante que irmãos estudem na mesma escola, desde que a instituição ofereça turmas do mesmo nível educacional pretendido, como Ensino Infantil, Ensino Fundamental I e Ensino Fundamental II, que são oferecidos pela rede municipal em Ribeirão Preto.

No entanto, a matrícula fica condicionada à existência de vaga no momento da solicitação, devendo o aluno residir nas proximidades da escola, conforme o decreto que regulamenta a lei.

Especialista aprova

A medida regulamentada tende a facilitar a vida dos pais e, também, trazer mais segurança para os estudantes, conforme especialista ouvida pelo Portal Revide.

A pedagoga Elaine Assolini, que é blogueira do Portal Revide, afirma que a medida é positiva, porque pode ajudar as famílias se organizarem mais facilmente, podendo levar os filhos à mesma escola, no mesmo período.

“Uma boa organização familiar vai refletir na vida escolar da criança. Um outro argumento importante é que, às vezes, perto de um irmão, a criança se sente mais segura, protegida, sabendo que tem algum familiar naquele mesmo local”, explica a pedagoga.

Ela ainda diz que isso ajuda as escolas a conhecerem com mais facilidades as necessidades de cada aluno. “Quando a escola tem dois irmãos no mesmo período, tem mais condições de conhecer a família e a história daquela criança. Para a unidade de ensino, é importante saber sobre a comunidade e os familiares”, conclui.

 


Foto: Julio Sian/ Arquivo Revide

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