Secretaria Estadual da Educação diz que analisará novas propostas para o Ensino Médio
Estado informa que mantém o currículo para 2017, e que consultará professores e alunos para mudanças
A Secretaria Estadual de Educação de São Paulo informou que analisará a proposta pelo Governo Federal para a reforma do Ensino Médio, por meio de medida provisória do presidente Michel Temer (PMDB), proposta no fim do mês de setembro.
A pasta ainda informa que, em 2017, o currículo do Ensino Médio não será alterado, e que a carga horária diária das escolas regulares segue a mesma. Assim como também não muda o processo de atribuição de aulas e classes para os professores, que permanece o adotado pela rede no ano passado.
A secretaria diz que, por se tratar de um processo complexo, já que a rede estadual acolhe mais de 1,5 milhão de estudantes, promoverá debates com os diretores, professore e estudantes.
Comandada desde janeiro por José Renato Nalini, após a saída de Herman Voorwald, que pediu demissão do cargo após as ocupações nas escolas estaduais contra a reforma de ensino proposta por ele, a pasta aponta que o conjunto de propostas do MEC “é um dos grandes desafios da educação brasileira”, e que pesa contra o modelo atual, a pouca flexibilidade do currículo para que o estudante possa aplicar na própria vida.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), é uma das entidades que se posicionaram contra a medida provisória proposta pelo Governo Federal. O sindicato aponta que a medida não influencia na qualidade do ensino médio e que significa retrocesso.
A Apeoesp aponta que a medida irá “desprofissionalizar” a carreira dos professores, por permitir o ‘notório saber’, que é quando o professor leciona sem ter a formação específica da disciplina.
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