Apenas 15% dos varejistas pretendem contratar temporários para o Natal
Apenas 15% dos varejistas pretendem contratar temporários para o Natal

Apenas 15% dos varejistas pretendem contratar temporários para o Natal

Em todo o País, devem ser criadas 27 mil vagas de temporários no fim de ano para atuar no varejo

Em 2016, o fim de ano não terá tantos empregos garantidos para quem almeja uma vaga de temporário para se inserir no mercado. De acordo com um levantamento feito em todas as capitais e no interior do país pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 84% dos empresários não contrataram e nem pretendem contratar trabalhadores para este fim de ano, incluindo os temporários.

Apenas 16% dos empresários consultados manifestaram a intenção de reforçar o quadro de funcionários. Levando em consideração o setor do varejo e serviços, somente 27,2 mil vagas extras deverão ser criadas, o que demonstra um cenário de estabilidade na comparação com as 24,4 mil observadas no ano passado.

O comerciante Daniel Zanetti, que tem uma loja no centro de Ribeirão Preto, conta que enquanto as medidas econômicas propostas pelo governo não engrenarem, a ordem é se desdobrar para atender os clientes, já que os reflexos da crise ainda estão bem presentes. “As pessoas ainda estão receosas em gastar dinheiro. Em muitos casos nós entendemos que são clientes que perderam o emprego recentemente, e precisam controlar os gastos”, avalia o comerciante.

E isso se reflete em outros empresários. A pesquisa revela que, entre quem não vai contratar, a principal razão é não ver necessidade na ampliação do quadro de funcionários (46,6%). Outras justificativas são a expectativa de baixa demanda no fim do ano (13,2%) e a falta de dinheiro para pagar mão de obra extra (12,2%).

Levando em consideração os empresários que pretendem contratar mão de obra temporária, a principal razão é suprir a demanda que aumenta com a proximidade das festas de fim de ano (63,2%), seguida da alta rotatividade dos funcionários que leva à necessidade de ocupar os cargos disponíveis (14,7%).


Foto: Julio Sian

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