Geração de emprego volta a subir em Ribeirão Preto

Geração de emprego volta a subir em Ribeirão Preto

Mês de fevereiro teve superávit de 1.415 empregos com carteira assinada na cidade

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta semana os resultados Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de fevereiro.

 

A economia de Ribeirão Preto fechou o mês com superávit de 1.415 empregos com carteira assinada. Foram cerca de 11 mil admissões e cerca de 9,8 mil admissões. Apesar do resultado, houve uma queda de 11,3% na comparação com mesmo perío­do de 2022. São 180 postos de trabalho a menos. 


Ainda segundo dados do Caged, apenas uma das cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam fevereiro com déficit de vagas de emprego formal: o setor do comércio. O segmento fechou fevereiro com saldo negativo de 18 postos de trabalho encerrados. Por outro lado, houve superávit na agropecuária, indústria e construção civil.  

 

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Prejudicada pela desaceleração econômica e pelo fechamento de vagas no comércio, a criação de emprego formal caiu em fevereiro. Em relação a fevereiro de 2022, houve queda de 26,4%. No período, tinham sido criados 328.507 postos de trabalho, nos dados sem ajuste, que não consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. Apesar da desaceleração em relação a fevereiro do ano passado, continua a haver melhora em relação a dezembro, quando haviam sido fechados 440.669 postos. Em janeiro, foram criados 84.571.

 

Considerando os meses de janeiro e fevereiro, foram abertas 326.356 vagas. Esse é o resultado mais baixo para os dois primeiros meses do ano desde a reformulação do Caged, em 2020. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores. A mudança da metodologia não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.

 

Na divisão por ramos de atividade, quatro dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em fevereiro. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 164,2 mil postos, seguido pela construção civil, com 40.380 postos a mais. Em terceiro lugar, vem a indústria (de transformação, de extração e de outros tipos) com a criação de 22.246 postos de trabalho.

 

O nível de emprego aumentou na agropecuária, com a abertura de 16.284 postos. Somente o comércio, pressionado pelo fechamento de vagas temporárias típico do início de ano, extinguiu empregos com carteira assinada no mês passado, com o fechamento de 1.325 vagas.

 

*Com informações da Agência Brasil


Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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