Em 12 meses, região de Ribeirão Preto abre mais de 7,3 mil vagas de trabalho
Na cidade, houve 4.606 trabalhadores contratados no período de setembro de 2017 a agosto de 2018

Em 12 meses, região de Ribeirão Preto abre mais de 7,3 mil vagas de trabalho

O número se sobrepõe às 2.397 demissões registradas entre setembro de 2016 e agosto de 2017

Em 12 meses, no acumulado de agosto de 2017 até o mesmo mês de 2018, a região de Ribeirão Preto abriu 7.348 vagas de trabalho. O número reverte as 2.397 demissões que foram registradas entre setembro de 2016 e agosto de 2017, gerando um saldo positivo de 4.951 postos de trabalho entre os dois períodos. O setor de serviços foi o que mais contribuiu para a geração de empregos, com 4.474 novas vagas. Os dados são do Boletim Mercado de Trabalho da Ceper/Fundace.

Na Região Administrativa de Ribeirão Preto (RARP), o saldo líquido de vagas com carteira assinada em agosto deste ano também foi positivo. Houve a abertura de 2.250 oportunidades, o que representa elevação em relação às 1.084 vagas abertas no mês de julho e reversão positiva frente às 102 vagas fechadas em agosto de 2017.

Na desagregação setorial, a Indústria e a Agropecuária tiveram destruição de postos de trabalho, com fechamento de 79 e 69 vagas, respectivamente. Por outro lado, o setor de Serviços registrou o volume mais expressivo de contratações: 1.259.

Dentre os segmentos, o destaque fica para atividades de teleatendimento, com abertura de 221 vagas líquidas.

Cidade

Ribeirão Preto contratou 4.606 trabalhadores no período de 12 meses, sendo 3.893 no setor de serviços. Em contrapartida, a indústria desligou 288 pessoas.

Na cidade, houve a abertura de 1.813 vagas de trabalho. O resultado foi superior às 635 vagas de emprego criadas no mês de julho de 2018, bem como as 119 abertas em agosto de 2017.

Entre os setores, o de serviços registrou o volume de contratações mais expressivo, com 1.129 vagas. O destaque ficou para o segmento de atividades de atendimento hospitalar, com 204.
O Comércio apareceu em seguida, com saldo positivo de 433 vagas líquidas. O segmento de comércio varejista foi o que mais contratou pessoas: 86.

O pior desempenho veio da indústria, com o fechamento de 39 postos de trabalho. O segmento de impressão de jornais, livros, revistas e outras publicações periódicas foi o responsável pela destruição de 101 postos de trabalho.
 
Região e Estado

O setor industrial também foi o responsável por diminuir empregos nas cidades de Franca e Sertãozinho e influenciar no saldo negativo entre admissões e demissões, no período de setembro de 2017 a agosto de 2018.

Em Franca, os cortes na indústria atingiram 2.527 trabalhadores e, em Sertãozinho, eliminaram 306 postos.

O setor de serviços também alavancou o saldo positivo no Estado de São Paulo e no País. Ao todo, no período analisado de um ano, foram geradas 56.581 vagas no Estado e 271.967 no Brasil, mas o nível de desocupação ainda é alto em função das incertezas na economia, como aponta o pesquisador Sérgio Sakurai. 

“Há uma necessidade concentrada pela retomada do investimento para a criação de empregos, caso contrário veremos gerações desperdiçadas, principalmente pelo desalento”, avalia Sakurai, que é o coordenador do estudo, desenvolvido em conjunto com as pesquisadoras Francielly Almeida e Ingrid Nossack.


Foto: Divulgação

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