Ribeirão fecha mês de agosto com saldo positivo de 951 novos postos de trabalho
Apesar da melhora, saldo dos últimos três anos ainda é negativo

Ribeirão fecha mês de agosto com saldo positivo de 951 novos postos de trabalho

Dados divulgados nessa quinta-feira, 21, pelo Caged revelam que país começa, aos poucos, a sair da recessão

Ribeirão Preto fechou o mês de agosto com um saldo positivo de 951 novos postos de trabalho desde janeiro. O resultado projeta o início da saída da crise nas contratações que começaram em 2015, quando o município fechou 6.349 postos de trabalho. Os dados foram divulgados nessa quinta-feira, 21, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), após o pronunciamento do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Os novos postos ainda não corrigem o déficit criado pelos dois anos seguidos de recessão. No último ano antes de a crise atingir a cidade, 2013, Ribeirão abriu 8.570 novos postos de emprego. No ano seguinte, o número já caiu para 1.599. E se agravou entre 2015 e 2016, quando, somados, foram fechados 10 mil postos de trabalho.

E não foi somente Ribeirão que começou a sair do vermelho. Em números gerais, o Brasil fechou o mês de agosto com um saldo positivo de 35.457 novos postos de trabalho, com crescimento de 0,09% em relação ao estoque do mês anterior. Esse foi o quinto mês consecutivo e o sexto do ano em que foi registrado um número maior de contratações do que demissões.

Recuperação lenta

Os setores que mais contrataram em Ribeirão foram o de serviços, com 1.591 novas contratações, crescimento de 81% em relação a 2016. Seguido pela construção civil, com 199, que apresentou um crescimento de 745% em relação a 2016. Vale ressaltar, contudo, que a margem de crescimento, apesar de grande, é causada pelo grande número de demissões que o setor enfrentou em 2016, terminando o ano com 1.484 postos de trabalho fechados.

Já o comércio e a indústria ainda amargam os reflexos da crise. Os lojistas perderam 362 cargos de emprego, e a indústria de transformação, 233. Apesar das demissões, ambos os setores apresentaram uma melhora em relação ao ano passado. 

Planalto comemora

“Os números do Caged em agosto confirmam o processo de retomada gradual, mas firme e consistente da nossa economia, como resultado das medidas adotadas pelo governo para o País voltar aos trilhos do crescimento”, afirmou o ministro do Trabalho.

Ainda segundo o Caged, cinco dos oito setores de atividade econômica tiveram crescimento no nível de emprego em agosto, no Brasil. Destacaram-se:

Serviços: +23.299 postos (+0,14%);

Indústria de Transformação: +12.873 postos (+0,18%);

Comércio: +10.721 postos (+0,12%);

Construção Civil: +1.017 postos (+0,05%);

Administração Pública: +528 postos (+0,06%).

Apenas três setores tiveram reduções:

Agricultura: -12.412 postos (-0,75%);

Serviços Industriais de Utilidade Pública: -434 postos (-0,11%);

Indústria Extrativa Mineral: -135 postos (-0,07%).


Foto: Agência Brasil

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