Escritora organiza financiamento coletivo em prol de ONG

Escritora organiza financiamento coletivo em prol de ONG

Campanha da escritora e viajante Carina Costa pretende arrecadar 8 mil reais até a primeira semana de fevereiro para Projeto Tio João

A escritora e viajante, Carina Costa, realizou em 2015 uma expedição de 117 dias pela América do Sul. O roteiro traçado por ela – embora não seguido à risca – a levou por caminhos que passaram pela Argentina, Chile e Peru.

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O término da expedição foi em um templo budista na Argentina. Carina passou 15 dias no local meditando e trabalhando em prol de outras pessoas. Após a experiência no templo, Carina decidiu tornar a sua viagem um instrumento para ajudar outras pessoas.

O projeto idealizado pela viajante consiste no lançamento de um e-book com fotos da sua expedição e dicas a outros turistas. Carina realizará ainda uma exposição fotográfica em Ribeirão Preto e outra em Franca. Para a realização dos projetos, a viajante criou uma campanha de financiamento coletivo na plataforma Kickante.

“A ideia é utilizar o material da minha viagem e fazer com que ele gerasse uma receita que seria destinada para doação. Eu só precisava encontrar um local a que eu destinaria o dinheiro arrecadado”, explica Carina. Ela conheceu o trabalho do Projeto Tio João por meio da organização internacional Enactus da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FEA-RP / USP). O grupo, formado por estudantes universitários, tem por objetivo desenvolver projetos de empreendedorismo social em comunidades da região.

“O projeto visa a angariar 8 mil reais na plataforma Kickante. Desta quantia, uma parte (40%) será destinada ao Projeto Tio João.  O valor arrecadado com a venda do e-book também será revertida à instituição”, explica.

O Projeto Tio João é uma ONG de reestruturação educacional que atende a cerca de cem crianças e está localizado na Vila Carvalho, subsetor norte da cidade.

Júlio Pires, presidente da instituição e filho do idealizador da entidade, conta que atualmente a ONG – criada por seu pai na década de 1970 – atende a crianças do bairro e também do entorno com aulas de artesanato, português, matemática, educação social e futebol de campo. “O valor auxiliará na manutenção do espaço, na alimentação das crianças e na compra de materiais esportivos e didáticos para elas, já que as aulas retornam em breve”, finaliza.

Foto: Julio Sian

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