Botafogo enfrenta o Tupi, neste sábado, 26, no Estádio Santa Cruz
Com menos de uma semana de comando, o treinador Vica aposta na qualidade técnica do elenco

Botafogo enfrenta o Tupi, neste sábado, 26, no Estádio Santa Cruz

O novo técnico do Pantera, Vica, diz que equipe deve ter confiança para apostar em jogadas individuais

Há menos de uma semana à frente do Botafogo, o técnico Vica já demonstra conhecer bem o elenco da equipe de Ribeirão Preto e pede que jogadores tenham confiança para voltar a vencer, após três rodadas, neste sábado, 26, quando o Pantera recebe o Tupi-MG, no Estádio Santa Cruz, às 15h.

Com 21 pontos, o tricolor, que até há duas rodadas era o líder do grupo B do Campeonato Brasileiro da Série C, caiu para quinta colocação, com o mesmo número de pontos do quarto, o Volta Redonda-RJ. Já a equipe mineira é o vice-líder da chave, com 26 pontos ganhos.

O treinador Vica, que chegou nesta semana ao Botafogo, aposta na criatividade, e pede que time jogue de maneira organizada. “Confiança sempre em primeiro lugar. Eles me passaram isso ao longo da semana, porque um grande resultado é o que nos interessa. Mas não podemos vencer um jogo de qualquer maneira. Tempos de ter concentração desde o início e organização. Temos de tomar a iniciativa do jogo e procurar apenas a vitória, porque só isso nos interessa”, comenta Vica.

O novo técnico já disse que os pilares do jogo da equipe passarão pelos pés dos meias Vitinho e Morais, aos quais ele pede que mostrem criatividade, assim como outros dois jogadores, Wesley e Francis.

“Quando vi jogos do Botafogo encontrei jogadores com características que gosto, como Vitinho e Morais, extremamente técnicos, e por isso foi fácil optar por reposiciona-los em campo. Já Wesley e Francis têm uma característica ofensiva muito grande, então não pensei duas vezes em montar essa formação. Vai dar certo, não cheguei aqui para inventar nada”, explicou o treinador.

Ele ainda afirmou que quer que os jogadores arrisquem jogadas e não se prendam apenas ao que foi pré-determinado, embora ele cobre bastante disciplina no posicionamento e em jogadas de bola parada.

“Na prancheta já ganhei o jogo, na simulação nossa eu fazia o gol, mas não posso ficar só nisso. O que faz a diferença no futebol é a individualidade, a capacidade técnica de cada um, porque todo mundo joga igual. A individualidade desconcerta um esquema, então precisa ter. Quero que eles tentem. Se errou, tenta de novo. Quero que driblem. Esses são erros de cálculo, mas aos erros primários, é tolerância zero, que é o erro de um passe lá atrás, mas tentar uma jogada lá na frente, vamos tentar”, concluiu o técnico.


Foto: Agência Botafogo/ Rogério Moroti

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