Calendário escolar da rede estadual de São Paulo terá quatro férias em 2020
Com o aumento dos recessos, as férias de julho terão redução de 15 dias

Calendário escolar da rede estadual de São Paulo terá quatro férias em 2020

O anúncio foi feito pelo governador João Dória nesta sexta-feira, 26, e afeta toda a região de Ribeirão Preto

O governador do Estado de São Paulo, João Dória, e os secretários da Educação e do Turismo, Rossieli Soares e Vinicius Lummertz, anunciaram nesta sexta-feira, 26, o calendário escolar para 2020, que afeta toda a região de Ribeirão Preto.

Para o próximo ano, a ideia é que as escolas do Estado tenham pausas no meio de cada semestre. A mudança foi possível por meio de parceria entre a União dos Dirigentes Municipais de Educação do Estado de São Paulo (Undime) e a Secretaria da Educação.

A novidade será a introdução de recessos de uma semana ao final do primeiro bimestre, no mês de abril, e do terceiro bimestre, em outubro. Assim, alunos e professores terão pausas ao término de todos os bimestres – ao final do segundo e do quarto bimestres, as férias estão mantidas. A medida poderá ser unificada aos cronogramas dos 645 municípios paulistas

“Estamos apresentando o novo calendário com oito meses de antecedência, logo, com tempo suficiente para os entendimentos necessários até o início do ano letivo de 2020”, afirmou o governador.

O próximo ano letivo começa no dia 3 de fevereiro, com encerramento previsto para 22 de dezembro. O objetivo é organizar o calendário e o planejamento das atividades pedagógicas, além de garantir que docentes que atuam nas redes estadual e municipais consigam conciliar os períodos de recesso escolar e férias.

Diferente de anos anteriores, a Secretaria e a Undime optaram pelo início do ano letivo em uma segunda-feira. O objetivo é facilitar a organização de famílias e equipes escolares para o retorno às aulas.

Turismo

A iniciativa do Governo Estadual visa também garantir um incremento no turismo do Estado. Em dois novos períodos do ano, abril e outubro, haverá demanda para viagens em família e, no mês de julho, o período de férias será mantido, mas com a redução de 30 pra 15 dias.

“Essa é uma reforma educacional, mas ela traz benefícios adicionais para a movimentação turística dentro do Estado de São Paulo. Ela barateia os preços do turismo, pois tira a pressão de julho. Baixa o preço, gera empregos e impostos. Essa movimentação abrange 15 milhões de pessoas, aproximadamente”, destacou Lummertz.

Com as interrupções estratégicas no calendário, alunos e professores ganham novo fôlego para manter o ritmo dos estudos sem comprometer o cumprimento dos 200 dias letivos previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

“Esses períodos são importantes para uma espécie de descompressão. É bom para o professor, que pode se reorganizar para começar o segundo bimestre, e também para o aluno, que, com menos tempo contínuo fora da escola, aumenta sua aprendizagem”, destacou Rossieli.


Foto: Acervo Revide

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