Escola busca apoio para participar de campeonato de futsal para pessoas com necessidades especiais
O torneio será realizado de 19 a 22 de setembro, em Maceió, no estado nordestino do Alagoas

Escola busca apoio para participar de campeonato de futsal para pessoas com necessidades especiais

Centro de Educação Especial e Ensino Fundamental Egydio Pedreschi foi terceiro colocado na competição nacional de 2017

Após receber a Copa Brasil de Futsal Down e ficar em terceiro lugar na competição em 2017, o Centro de Educação Especial e Ensino Fundamental Egydio Pedreschi de Ribeirão Preto vai participar da ParaCopa Nacional com dois times, o de Futsal Down e a equipe de Futsal de deficientes intelectuais.

Entretanto, o grupo precisa de apoiadores para que a viagem seja concretizada. A competição ocorre de 19 a 22 de setembro, em Maceió, em Alagoas. Para ajudar, basta entrar em contato pelo telefone: (16) 3627-4912.

A organização da escola tem promovido atividades para arrecadar dinheiro, para que, assim, eles consigam viajar ao nordeste. O único apoiador dos times na cidade, neste momento, é a Secretaria de Esportes que presta auxílio.

Time ribeirãopretano é o terceiro melhor do país

De acordo com a monitora Fernanda Marques Jesus de Fena, tudo começou com a sede do torneio e no último ano. “Na competição, eles terão hospedagem e alimentação, mas o transporte é por conta de cada time. Por conta disso, estamos uma feijoada e todo dinheiro arrecado será destinado a este fim”.

Os convites individuais para a alimentação custam R$ 40. Crianças até 10 anos não pagam. O evento será realizado no Clube dos comerciários, na Rua Èzio Lucchiari, 500.

A feijoada será realizada após duas partidas de futsal, no dia 26 de agosto. A primeira entre o time de futsal down de Ribeirão contra a seleção brasileira da mesma modalidade e a segunda entre o Futsal de deficientes intelectuais de Ribeirão contra o time de Cravinhos. Os jogos serão realizados no Ginásio Faculdade Estácio.

Workshop do esporte adaptado

No sábado, 25, a escola recebe 1º Workshop do Esporte Adaptado. O bate-papo tem início às 14h, no colégio. A Seleção Brasileira acompanhada da comissão técnica se apresenta para conversar com o público, com objetivo de discutir temas como acessibilidade, necessidades educacionais especiais, políticas positivas, inclusão social e diversidades.  

Em 2017, o time de Ribeirão Preto jogou contra equipes como o Corinthians

Solidariedade

Luciana Mara Ribeiro Fonseca, 46 anos, mãe de Renan Ribeiro Fonseca, 26 anos – estudante do Egydio Pedreschi é apoiadora do evento. O jovem possui uma síndrome que ainda não foi identificada pelos médicos. Ele não é mudo e não é surdo, mas não fala.

“O meu filho deve praticar esses esportes que a escola oferece. Como mãe, é importante ressaltar que, por meio do esporte, a saúde das pessoas com necessidades especiais melhora, pois não são todos que conseguem ir para a academia. Muitos são sedentários, pois os locais não são preparados para isso e os que são, possuem o valor muito alto”.

Ela conclui pedindo ajuda. “A equipe vai participar, mas para ir nesses lugares, eles precisam de verba. Para isso, é preciso patrocínios. Pedimos a ajuda de todos”. 


 


Foto: Raul Ribeiro Fonseca

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