Estrela do futebol americano de Ribeirão Preto espera ver time entre os principais do País
Com 30 anos e 140 quilos, o atleta é um dos responsáveis por segurar o ataque dos rivais

Estrela do futebol americano de Ribeirão Preto espera ver time entre os principais do País

Roy é um dos destaques da defesa do Challengers, equipe que retornou à primeira divisão do Nacional

Roy é um dos destaques do esporte em Ribeirão Preto O Futebol Americano tem três equipes em atividade em Ribeirão Preto no momento. Entre ela, o Challengers retornou para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro e espera se destacar no restante da temporada. Estrela do time, Roy quer a equipe considerada uma das principais do Brasil.

Rodrigo Curzio Moreira, o Roy, como é conhecido, tem 30 anos, é autônomo e jogador da defesa do Challengers. Com 140 quilos, o atleta é um dos responsáveis por segurar o ataque dos rivais. Confira a entrevista concedida ao Portal Revide:

Portal Revide: O que o futebol americano representa na sua vida?
Roy: Este esporte influenciou diversas decisões na minha vida nos últimos 12 anos. Eu conheci ótimas pessoas e formei o meu caráter. Me sinto privilegiado por estar lá quando tudo começou no Challengers e 12 anos depois ser atleta deste time e estar presente nas duas maiores conquistas dele (Campeonato Paulista FEFASP e Liga nacional de Futebol Americano). Posso dizer que este esporte é tudo para mim, e espero estar efetivamente presente nele por muitos anos ainda.

Quais são suas expectativas para a temporada na primeira divisão, neste ano?
Estou muito feliz que o Challengers voltou para a elite, de onde nunca deveria ter saído. Digo sem a menor dúvida que a Diretoria, Comissão Técnica e jogadores estão completamente focados, empenhados e motivados a trazer mais um grande ano para Ribeirão Preto e bater de frente com os melhores times do País. Palavras como "desistir", "medo" e "sorte" não estão na cultura do nosso time, então, o trabalho será árduo e intenso mais um ano para enfrentarmos mais este desafio. Particularmente acredito muito no trabalho que vem sendo feito e acho que a tendência é nos solidificarmos na Elite do Futebol Americano Nacional.

Qual a dificuldade de se praticar este esporte no País?
O esporte já é difícil e pegado por si só, temos que treinar muito, tanto na academia quanto no campo (a maioria treina 6 vezes por semana), temos de trocar o tempo com a família para focar o time e ainda sofremos, às vezes, com as lesões. Mas acabamos tendo problemas maiores que vão extra campo.  A dificuldade de conseguir patrocínio e apoio dificulta as inscrições em campeonatos, viagens e compra de equipamentos e uniformes, que são pagos quase sempre com ações ou pelos próprios atletas. Com um apoio forte o time ficaria focado apenas em treinar e jogar, o que nos daria mais foco para atingir objetivos ainda maiores.


Foto: Divulgação

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